Rio 2016: Lochte foi assaltado, mas tem várias versões do sucedido

18 ago 2016, 09:55
Ryan Lochte

Nadador alterou versão do assalta já nos Estados Unidos, depois de ter prestado declarações à polícia brasileira

Ryan Lochte, investigado pela justiça brasileira devido a um alegado assalto que diz ter sofrido no domingo passado, alterou a sua versão dos acontecimentos, numa entrevista ao canal NBC, já nos Estados Unidos.

Os nadadores norte-americanos, Lochte, James Feigen, Gunnar Bentz e Jack Conger, alegaram que foram vítimas de um assalto à mão armada por homens que vestiam uniformes da polícia, mas uma investigação inicial deixou dúvidas quanto a essa versão.

Segundo os mesmos tudo aconteceu quando regressavam de um festa em que estiveram com o nadador brasileiro Thiago Pereira no Club France, um espaço na lagoa Rodrigo de Freitas gerido pelo Comité Olímpico Francês, no entanto algumas lacunas na versão dos nadadores e o vídeo da sua chegada às instalações da Vila Olímpica, levaram a polícia brasileira a abrir uma investigação sobre a veracidade das declarações.

E agora, já nos Estados Unidos, Lochte contou uma versão ligeiramente diferente, aumentando as dúvidas sobre o sucedido. À NBC o atleta disse que o assalto não terá ocorrido quando o grupo se dirigia para a Vila Olímpica, mas sim numa bomba de gasolina.

Segundo Lochte, os quatro nadadores foram à casa de banho da bomba e, quando voltaram ao táxi que os transportava, o motorista não ligou o carro: «Foi nessa altura que dois homens se aproximaram do veículo com armas e distintivos da polícia.»

De resto, a situação já fez com que uma juíza tenha pedido que fossem retirados os passaportes aos quatro nadadores e proibiu-os de sair do Brasil, mas Lochte e Feigen já tinham regressado aos Estados Unidos.

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