Técnico germânico diz que «está apaixonado» pelo Liverpool
Jurgen Klopp não tem dúvidas, não é o melhor treinador do mundo mas deve andar lá perto.
O treinador do Liverpool abordou em entrevista alguns aspetos que o diferenciam enquanto treinador, sempre num registo bem-humorado, como já é apanágio.
«Na Alemanha vários psicólogos escreviam-me a abordar a questão mental no desporto e essas coisas. Mas isso não é para mim»
«Não posso marcar golos nem fazer defesas. Não estou a dizer que sou o melhor treinador do mundo, mas sou bastante bom e sou um daqueles treinadores que realmente estão interessados na estrutura», começou por dizer o técnico germânico, em entrevista ao Daily Mail.
Conhecido por ser um treinador entusiasta, Klopp confessa que não consegue esconder a sua emoção, que muitas vezes exulta através de caras um tanto ou quanto agressivas.
«Esta é a minha cara para o desporto. Quando era miúdo e jogava ténis, era o que eu fazia. Não gosto mas temos de aceitar. Não posso mudar a minha cara nesta situação. Às vezes dizem-me que tem de ser, não é bom. Eu tento tudo mas não funciona, sou desse tipo de pessoas. Eu durmo dessa maneira», afirmou.
Klopp admitiu ainda que se sente em casa no Liverpool, revelando que recusou várias propostas para poder ingressar em Anfield.
«Não foi uma grande decisão para mim. Foi o único clube que poderia ter interrompido as minhas férias. Tive muitas ofertas e dizia sempre que não ou não agora. Depois apareceu o Liverpool, e sei como isto vai soar e o que as pessoas irão dizer, mas eu apaixonei-me. Depressa senti a responsabilidade»
«O meu carro conhece apenas um caminho, de casa para o trabalho de trabalho para casa. Há pessoas com vidas mais excitantes por aí. Sem ser a pessoa mais confiante do mundo, acho que sou a pessoa certa para o Liverpool», indicou.
