Presidente honorário do clube alemão exige goleadas e diz que é um erro apontar debilidades à equipa
O Bayern está habituado a dominar o futebol na Alemanha. Basta olhar para a história da Bundesliga para o comprovar: é campeão há onze épocas seguidas e conquistou 16 vezes o título nos últimos 20 anos. Ao todo, foi campeão 32 vezes, bem longe dos rivais. Os dois Borussias - Dortmund e Monchengladbach - têm cinco títulos cada.
Esta época não começou tão bem. Perdeu a Supertaça da Alemanha para o Leipzig e somou dois empates em sete jornadas. Mesmo assim, ainda não perdeu e vai em terceiro, apenas a dois pontos do líder Leverkusen.
Para o nível de exigência de Uli Hoeness, está bom de ver, não é suficiente. O histórico dirigente do Bayern – e antigo avançado internacional do clube – deu uma entrevista ao canal alemão RTL.
Na conversa, fez questão de dizer que dizer que o Bayern tem de manter níveis de exigência máximos, sem facilitar. Como exemplo, apontou a recente partida frente ao Friburgo, na última jornada da Bundesliga, que os bávaros venceram por 3-0. Foi pouco…
«Se um adversário como o Friburgo está tão em baixo como esteve no domingo, então temos de o ‘matar’ com seis, sete ou oito golos. Não posso ficar satisfeito com três golos depois de um domínio tão grande», afirmou.
Uli Hoeness falou do plantel do Bayern e deixou no ar críticas ao treinador, Thomas Tuchel, em especial por algumas declarações públicas feitas.
«Alguns de nós, incluindo o treinador, fizemos declarações imprudentes. Porque faço com que a minha equipa fique mal dizendo que somos fracos, que somos isto, que somos aquilo. Se olharmos todos os fins-de-semana para quem temos no banco, só jogadores internacionais, então não temos um plantel fraco», explicou.
As palavras de Hoeness foram rapidamente associadas às declarações de Tuchel, quando o treinador disse que a equipa «estava algo frágil em campo», depois de falhar a contratação do português João Palhinha, no fecho do mercado.
De resto, o dirigente garante que o Bayern só irá ao mercado em janeiro se for necessário algum acerto. «Mas não haverá uma ofensiva de contratações, nem vamos atrás de grandes nomes», garantiu.