Vitória categórica dos campeões no Pavilhão da Luz
A equipa de hóquei em patins do Benfica venceu o clássico com o FC Porto no Pavilhão da Luz por 4-1 e ultrapassou a equipa do Dragão na classificação, ao fim de três rondas, depois de ter iniciado a defesa do título com um tropeção em Braga (2-2) onde ainda vai jogar o Sporting este sábado.
Uma exibição muito equilibrada da equipa de Nuno Resende, com uma defesa muito sólida e um ataque muito eficaz, que soube marcar nos momentos mais determinantes do jogo e soube, depois, jogar com a vantagem no marcador, diante de um adversário que pagou caro cada vez que tentou arriscar um pouco mais no ataque.
Os campeões estavam obrigados a recuperar pontos, depois do empate cedido em Braga, logo na ronda inaugural, e entraram com tudo no jogo, com um Lucas Ordoñez endiabrado, a provocar desequilíbrios na defesa azul-e-branca logo no arranque da partida. O experiente argentino atirou à barra, logo no primeiro minuto, e dois minutos depois já estava a festejar, depois de finalizar, numa recarga, a fechar uma transição rápida dos encarnados.
O FC Porto acusou este golo madrugador e, nos instantes seguintes, o Benfica teve novas oportunidades para aumentar a vantagem, sempre com Ordoñez em plano de destaque. Roberto di Benedetto teve de abandonar o jogo por instantes, devido a um problema num dos patins, mas regressou rápido, numa altura em que os campeões procuravam o segundo golo.
O FC Porto acabou por conseguir serenar o jogo e chegou a ter algum ascendente até ao intervalo, com destaque para as oportunidades de Telmo Pinto e também de Hélder Nunes. Mas foi neste melhor momento do FC Porto que o Benfica voltou a marcar, já perto do intervalo, na sequência de mais uma transição rápida: grande passe de Gonçalo Pinto, assistência de Diogo Rafael e golo de Roberto di Benedetto.
O Benfica chegava, assim, ao intervalo a vencer por 2-0, mas o FC Porto deixou claro que ainda tinha uma palavra a dizer neste clássico, como ficou evidente no arranque da segunda parte, agora com a equipa comanda por Ricardo Ares a entrar mais forte. No entanto, novo revés para os visitantes, uma vez que o FC Porto foi o primeiro a atingir as dez faltas e Carlos Nicolía, especialista nas bolas paradas, aproveitou para fazer o 3-0.
Um duro golpe para o FC Porto que, logo a seguir, também beneficiou de um livre direto, mas Gonçalo Alves não foi tão eficaz e permitiu a defesa de Pedro Henriques, outro dos destaques do clássico desta tarde.
Carlos Nicolía teve nova oportunidade de livre direto, depois do FC Porto chegar às quinze faltas, mas desta vez Malián defendeu, mantendo os visitantes na luta pelo resultado. Uma luta que ainda ganhou força, a dez minutos do final, quando Hélder Nunes, com um remate de média distância, surpreendeu Pedro Henriques e reduziu a diferença para 3-1.
O jogo voltou a ganhar intensidade, o FC Porto arriscou à procura de novo golo e acabou por consentir o quarto, a seis minutos do final, com Roberto di Benedetto a lançar Nil Roca para o golo que acabou por matar o clássico.
O Benfica salta, assim, para o topo da classificação, com 7 pontos, e vai ficar à espera do que o Sporting, com 6, vai fazer a Braga, tendo em conta que, na próxima jornada, vai haver um dérbi no Pavilhão João Rocha.
