"Se não é o destino, o que é?" Apaixonaram-se em lados opostos do mundo - mas não era suposto terem-se conhecido

CNN , Francesca Street
16 dez 2023, 19:00
Sebastian Fuchs e Denise Sung conheceram-se, por acaso, num bar em Hong Kong, há oito anos. Denise Sung

Denise foi ao casamento de uma amiga, Sebastian estava numa viagem com um amigo, e sem se conhecerem decidiram permanecer no mesmo sítio mais uns dias

Quando Denise Sung crescia em Taiwan sonhava em conhecer um homem chamado Sebastian.

Tudo começou quando leu a peça de William Shakespeare "Twelfth Night" ["Noite de Reis], uma comédia romântica na qual uma das personagens principais se chama Sebastian. A jovem Denise sentiu-se atraída pela história de Shakespeare sobre naufrágios, identidades trocadas e romance, e a peça ficou-lhe na memória, mas sobretudo por causa do nome Sebastian.

"Pensei: 'Sebastian é um nome tão bonito'", conta Denise à CNN. "Apaixonei-me pelo nome."

Na altura, Denise nunca tinha conhecido alguém chamado Sebastian. E assim passou toda a sua adolescência e metade dos seus 20 anos sem nunca encontrar o nome na vida real.

Até que, aos 26 anos, Denise Sung conheceu Sebastian Fuchs.

Denise tinha passado a sua vida adulta a viver em todo o mundo - saltando de Taiwan para os EUA, para a Austrália e para a China. O resultado foram amigos próximos espalhados por todo o globo e, no verão de 2015, uma delas - uma boa amiga dos tempos de faculdade de Denise em Sydney - ia casar-se em Hong Kong e convidou Denise para ser uma das suas madrinhas.

"Dizia sempre aos meus amigos: 'Estamos apenas a um voo de distância. Se quiserem mesmo pôr a conversa em dia, se houver um acontecimento importante na vossa vida, estou literalmente a um bilhete de avião de distância. Posso estar sempre ao vosso lado'", recorda Denise.

Assim, fiel à sua palavra, Denise reservou um voo para Hong Kong para o casamento da amiga. Quando chegou, mergulhou nas festividades e, à última hora, decidiu prolongar a viagem para o fim de semana seguinte, para poder passar mais tempo com os amigos.

Uma noite, depois do casamento, Denise e duas amigas saíram para o bairro de Lan Kwai Fong, em Hong Kong.

"LKF é um bairro de festas", explica Denise. "Vai-se lá em qualquer dia da semana e há sempre alguma coisa a acontecer: há bares, restaurantes, fica mesmo no centro de Hong Kong, por isso não se perde nada. Especialmente quando se é jovem, é para lá que se vai.".

Denise e as suas amigas passaram a noite a entrar e a sair de bares, antes de acabarem num bar de shisha.

"Se me perguntarem como se chamava o bar, não me lembro", diz Denise, rindo. "Havia muito álcool."

Nesse bar, Denise e as suas amigas estavam sentadas a um canto, a conversar. O bar era bastante pequeno e os vários grupos estavam amontoados, por isso, quando dois rapazes de uma mesa próxima se viraram e começaram a falar com Denise e o seu grupo, não foi uma surpresa.

Explicaram que eram da Alemanha e que estavam de férias em Hong Kong. Depois apresentaram-se - e foi nesse momento que Denise conheceu Sebastian.

"É o meu nome preferido", exclamou Denise, sem pensar.

"É um nome bastante popular na Alemanha", disse Sebastian, surpreendido.

"Nunca conheci ninguém chamado Sebastian", respondeu Denise, olhando para ele.

Denise e Sebastian deram-se imediatamente bem. Denise Sung

Em 2015, Sebastian estava a fazer um pós-doutoramento na Suíça. Estava de férias em Hong Kong com um amigo dos seus tempos de doutoramento em Frankfurt, na Alemanha. No dia em que a conheceu fazia 31 anos.

"Celebrámos o meu aniversário num bar e encontrámos por acaso a Denise e duas amigas", lembra Sebastian.

Sebastian e o amigo deram-se logo bem com a Denise e o seu grupo. Falaram sobre as suas experiências em Hong Kong, como tinham ido ali parar. O amigo de Sebastian liderou a conversa - "ele é uma pessoa muito extrovertida e sociável", descreve Sebastian - mas embora Sebastian fosse mais reservado, para Denise ele era cativante.

"Certamente houve atração à primeira vista", lembra.

"Posso dizer que a Denise também causou uma óptima primeira impressão", sublinha Sebastian.

Mas nessa altura Sebastian procurava, acima de tudo, "estabilidade" numa relação.

E embora tenha logo gostado de Denise, não lhe ocorreu que ela poderia ser a pessoa que lhe daria isso, simplesmente devido ao fato de se "terem conhecido tão longe de casa".

Quanto a Denise, era uma romântica que acreditava "que existe um grande amor ao virar da esquina".

"Nos meus 20 anos, era bastante extrovertida, estava sempre a sair e adorava conhecer pessoas novas", acrescenta Denise.

Mas antes de conhecer Sebastian, Denise sentia que nunca tinha tido uma relação romântica "significativa". E, de imediato, algo nele lhe pareceu diferente.

Mesmo naquela primeira noite, para Denise, o encontro com Sebastian parecia um pouco como o destino - ela não contava estar em Hong Kong naquele fim de semana e, ao que parece, ele também não. Sebastian e o amigo tinham planeado ir para Banguecoque, na Tailândia, mas mudaram de planos à última hora. Denise também achou que o facto de se terem conhecido no aniversário de Sebastian era "muito fixe". E, claro, havia toda a questão do nome.

Mais tarde perceberam que Sebastian e o amigo estavam hospedados no mesmo hotel que Denise.

"De todos os hotéis em Hong Kong, o Sebastian e eu, por acaso, acabámos por reservar o mesmo" observa Denise.

Ela não podia deixar de sentir que tinham sido "colocados no mesmo lugar ao mesmo tempo", contra todas as probabilidades.

O Sebastian tem um raciocínio mais lógico do que a Denise. A sua mente não tinha seguido o mesmo caminho. Mas, mesmo assim, deixou-se levar pela excitação da noite e deu por si a agir de forma diferente do habitual. Quando Denise lhe perguntou se ele queria fumar um cigarro, ele disse que sim.

"Nunca tinha fumado na minha vida", assume. "Depois disso, também nunca mais fumei. Mas naquele momento, por alguma razão, não me atrevi a dizer que não."

Manter o contacto

Sebastian e Denise mantiveram-se em contacto desde o primeiro encontro. Denise Sung

Sebastian e Denise deixaram Hong Kong com os contactos um do outro, mas sem planos para se encontrarem novamente.

Sem pensarem nisso, ou fazerem algum esforço, mantiveram-se em contacto - "constantemente a trocar mensagens e a falarem um com o outro", como descreve Denise.

Passou um ano até que Denise e Sebastian se voltassem a encontrar. No verão de 2016, Denise e uma amiga marcaram uma viagem à Europa, planeando visitar vários sítios. De passagem, Sebastian mencionou que estaria em casa na Alemanha durante esse período, pelo que Denise decidiu incluir Frankfurt no seu itinerário.

Embora Denise fosse naturalmente extrovertida, esta determinação não era habitual nela, pelo menos quando se tratava da sua vida amorosa.

"No início dos meus 20 anos, tive sempre muito medo de me expor, sempre pensei demasiado. Pode dizer-se que não me sentia muito confortável na minha própria pele, sempre preocupada com o que as pessoas pensavam de mim", afirma.

"A meio dos meus 20 anos, a minha mentalidade mudou. Eu pensei: 'O que tenho a perder? Quero mesmo conhecer este rapaz". Por isso, fui para Frankfurt."

Denise e Sebastian reencontraram-se em Frankfurt e depois viajaram para Munique. Também visitaram a cidade natal de Sebastian, onde Denise conheceu a irmã dele.

Passar algum tempo juntos na Alemanha foi fácil e divertido.

Para Denise, o que mais a cativou em Sebastian foi o facto de ele ser "honesto e muito sincero".

Quanto a Sebastian, gostou de mostrar a Denise o seu país, e vê-la na Alemanha fez com que a conexão entre eles se tornasse mais real.

"Foi definitivamente muito emocionante reencontrá-la, depois daquele ambiente de férias, agora na minha vida quotidiana", diz.

Comprometerem-se um com o outro

Denise e Sebastian tinham a certeza de que queriam estar juntos, mas no início Sebastian estava preocupado com a longa distância. Denise Sung

Um ano depois, no verão de 2017, Sebastian visitou Denise na Califórnia, nos EUA, onde ela vivia e trabalhava.

Foi nessa altura que Denise disse a Sebastian que estava empenhada em fazer com que a relação de longa distância funcionasse, a longo prazo. Durante essa conversa, Sebastian hesitou um pouco. Ele não conhecia nenhum relacionamento à distância que tivesse resultado. Não tinha a certeza.

Denise teve dificuldade em compreender esta mentalidade.

"Falei de ti à minha avó", disse. "E agora estás a dizer-me que isto não vai dar em nada? Tens de tomar uma decisão."

Sebastian não queria estar com mais ninguém. Apenas se preocupava com a realidade de namorar em vários continentes sem um fim à vista. Mas Denise assegurou-lhe que iriam fazer com que resultasse.

"Sinto que, talvez devido à minha educação, estou sempre num país diferente e longe de alguém", aponta Denise. "E eu acredito nisto. Se conhecermos a pessoa certa para nós, tudo o resto acabará por se resolver."

A certeza de Denise ajudou a acalmar a incerteza de Sebastian. Ele concordou em tentar fazer com que a relação deles funcionasse. Olhando para trás, Denise orgulha-se da forma como lidou com esse momento.

"Como feminista orgulhosa, acredito que, nos tempos modernos, não há razão para serem os homens a avançarem com as coisas", argumenta. "Eu sabia que ele gostava de mim. Caso contrário, sairia com outras pessoas, mas eu sabia que não. Por isso, sinto que isto é sério, ele é sério - só não tem a certeza sobre como isto pode funcionar."

Denise e Sebastian decidiram que, dali em diante, iriam certificar-se de que teriam encontros regulares. Comprometeram-se a encontrar-se pelo menos de dois em dois meses.

A partir daí, encontraram-se por todo o mundo e aproximaram-se cada vez mais.

"Ambos gostamos de viajar", destaca Denise. "Escolhíamos uma cidade e passávamos lá o nosso tempo juntos. Tornei-me uma especialista em aprender como acumular milhas aéreas."

A longa distância foi facilitada pelo emprego de Sebastian, que lhe proporcionava muitos dias de férias e oportunidades de viajar para os EUA em trabalho.

"Estes fatores ajudaram-nos a vermo-nos muitas vezes, algo que algumas pessoas talvez não pudessem fazer", reconhece.

No entanto, tanto Sebastian como Denise tinham amigos que se mostravam hesitantes em relação à situação.

"Ouvia coisas como: 'Como é que isso é uma relação a sério se não vivem juntos?'", recorda Denise. "Mas são as perspetivas das pessoas. De quem nunca esteve numa relação à distância, alguém que está habituado a ter outra pessoa consigo, 24 horas por dia, 7 dias por semana. E acham que é assim que uma relação deve ser."

Mas Denise e Sebastian estavam, como Denise diz, "a criar as suas próprias regras". Ambos têm força de vontade e um forte sentido de s.i próprios, que trouxeram para a sua relação.

"Sempre pensei: 'Quero seguir o meu próprio caminho, tomar as minhas próprias decisões, fazer o que é correto para mim'", indica Sebastian.

"Gosto muito de mim. Por isso, em todas as decisões que tomo, coloco-me sempre em primeiro lugar - por exemplo, o que me faz mais feliz, qual a forma mais saudável de estar, pessoalmente e mentalmente", acrescenta Denise.

Durante este período, tanto Sebastian como Denise deram passos importantes nas respetivas carreiras e tiveram sucessos que atribuem, em parte, ao apoio um do outro.

Separação inesperada

Denise e Sebastian começaram a encontrar-se por todo o mundo. Denise Sung

Em 2019, Denise e Sebastian deram mais um passo em frente - Denise apresentou Sebastian aos seus pais.

"Venho de uma família chinesa taiwanesa bastante conservadora, por isso, culturalmente falando, os meus pais são tradicionais no sentido em que pensam: 'Não me apresentes a nenhum dos teus namorados, a não ser que seja alguém com quem estejas pronta para casar'", explica Denise.

Quando os pais finalmente conheceram Sebastian, "adoraram-no", garante Denise. Foi no final de 2019. O casal permaneceu na Ásia até 2020 para celebrar o Ano Novo Lunar no final de janeiro.

Foi por esta altura que Denise e Sebastian ouviram falar pela primeira vez da pandemia. Mas, quando se despediram em janeiro, e regressaram para as suas respetivas casas, partiram do princípio de que iriam voltar a encontrar-se nos EUA em março, como tinham planeado.

Mas pouco tempo antes da data de partida de Sebastian, as fronteiras dos EUA encerraram.

"Ele teve de cancelar os voos. E foi nessa altura que percebemos que não fazíamos ideia de quando nos iriamos ver novamente", diz Denise.

De repente, a atitude de "estar apenas a um bilhete de avião de distância" com a qual Denise tinha crescido desmoronou-se.

"Esse foi o maior desafio - porque está fora do nosso controlo", considera.

Durante os meses de separação que se seguiram, Denise deu por si a pensar nos seus avós. Eles tinham deixado a China durante a guerra civil chinesa e ido para Taiwan.

"Não puderam regressar durante cerca de 15 anos, não podiam voltar à China para visitar parentes e a família", conta Denise. Lembro-me que, quando era criança, ouvi falar desta história e disse à minha mãe: 'Como é que isso foi possível?'"

Embora se tratasse de uma situação muito diferente, Denise compreendeu pela primeira vez que a possibilidade de viajar pelo mundo para ver Sebastian não estava garantida.

"Faz-nos sentir que viajar se torna um privilégio - antes não o considerávamos um privilégio", observa.

À medida que a pandemia se espalhava pelo mundo e as fronteiras fechavam, Denise e Sebastian mantiveram contacto constantemente, através de videochamadas e mensagens. E, com o passar do tempo, começaram a falar de casamento.

Antes de 2020, o casamento não estava nos planos de Denise, mas a combinação das saudades de Sebastian e o facto de se aperceberem de que, se estivessem casados, teriam conseguido encontrar-se mais facilmente, fez com que ela considerasse seriamente a possibilidade pela primeira vez.

Denise e Sebastian estiveram separados durante quase dois anos. Durante esse tempo, oscilaram entre a tristeza, a raiva, a frustração e o alívio por a sua situação não ser pior. Estavam gratos por serem saudáveis e terem empregos estáveis e, embora não pudessem estar juntos, tinham ouvido histórias na Internet de outros casais internacionais separados em situações muito piores - pessoas que não conheciam os filhos, pessoas com parceiros noutros países que estavam gravemente doentes.

Mas Denise e Sebastian ainda se debatiam por estarem separados e não saberem o que o futuro lhes reservava.

Denise distraiu-se com a adoção de um cão resgatado, uma decisão que descreve como "a melhor" que já tomou. Fez novos amigos no parque, amigos que brincavam com o facto de ela poder ter inventado o Sebastian, já que nunca o tinham conhecido.

Sebastian dedicava grande parte da sua energia ao trabalho. No tempo livre, jogava basquetebol com amigos, que o ajudavam a esquecer as saudades de Denise.

"Estas coisas ajudaram-me muito a lidar com a situação, mas eu estava ansioso por estar com a Denise o mais rápido possível", lembra Sebastian. "E tentámos tudo."

Sebastian e Denise reencontraram-se finalmente no final de 2021, no México.

"Foi sem dúvida um grande alívio voltar a ver a Denise", assume Sebastian.

Estavam ambos radiantes por se voltarem a ver. Mas, segundo Denise, não foi um reencontro tão dramático como se poderia imaginar. Em vez disso, pareceu que não tinha passado tempo nenhum e eles voltaram facilmente à sua dinâmica.

"Com ele, sinto-me sempre tão feliz. Não há altos e baixos emocionais", elogia Denise. "Sinto-me tão bem com este homem e sinto-me em casa quando estou com ele. E isso é muito importante para mim, porque saí de casa muito cedo. Mas com ele, sinto-me em casa."

O Sebastian pediu Denise em casamento no México. Estavam sentados numa cabana junto à praia quando ele se virou para Denise. "Quero passar o resto da minha vida contigo", disse.

Embora estivessem ansiosos para casarem o mais rápido possível, também queriam que os familiares e amigos estivessem presentes para celebrar com eles, e perceberam que teriam de esperar - os pais de Denise vivem atualmente na China, onde as restrições de viagem devido à pandemia só foram levantadas no passado mês de agosto.

Assim que a incerteza das viagens devido à covid diminuiu, Denise e Sebastian puderam finalmente marcar a data do seu casamento: primavera de 2024, no Schlosshotel Kronberg, nos arredores de Frankfurt.

Estão ansiosos para celebrar com a família e amigos de todo o mundo. Denise está especialmente animada por poder apresentar a Alemanha aos seus entes queridos.

"Queria aproveitar esta oportunidade para lhes mostrar o país a que em breve chamarei 'segunda casa'", descreve.

Olhando para o futuro

Denise e Sebastian estão a planear o seu casamento. Denise Sung

Denise e Sebastian não sabem ao certo o que o futuro lhes reserva, nem onde se poderão estabelecer, mas estão entusiasmados com as possibilidades.

"Definitivamente, quero escolher um lugar que seja diversificado", diz Denise. "Se tivermos filhos, quero que compreendam todas as suas diferentes culturas - americana, alemã e chinesa."

Denise e Sebastian gostam de aprender sobre as origens culturais um do outro. Ao longo dos anos, depararam-se por vezes com diferenças significativas de perspetiva, mas enfrentam esses momentos com curiosidade e mentalidade aberta.

"A forma como abordamos as coisas pode ser bastante diferente. Mas acredito que é algo que podemos aprender um com o outro a compreender", observa Denise. "Ambos respeitamos a cultura do outro e somos igualmente curiosos em aprender sobre a cultura um do outro."

"É algo que nos une e que temos em comum", concorda Sebastian. "A diferença cultural nunca foi algo que me afastasse, pelo contrário, atraiu-me."

Já passaram oito anos desde que Sebastian e Denise se cruzaram num bar em Hong Kong. Hoje, Sebastian passa mais tempo a olhar para o futuro do que a refletir sobre os tempos passados.

"Não estou a pensar na improbabilidade de nos termos conhecido", diz. "Estou apenas feliz por ter acontecido e ansioso pelo futuro que teremos juntos."

Denise também está entusiasmada com esse futuro - mas ainda se surpreende com a improbabilidade do seu encontro e acredita que estava destinado a acontecer.

"Acredito na energia do universo", assume Denise. Na língua chinesa, temos uma palavra que é "yuánfèn", que basicamente significa "destino". Usamos frequentemente essa palavra quando vemos pessoas de lugares completamente diferentes do mundo a juntarem-se."

"Ele é de Frankfurt. Eu cresci no campo, em Taiwan. Estávamos em países diferentes. E conhecemo-nos num terceiro país, onde nenhum de nós esperava estar naquele lugar, naquela altura. Começamos a questionar-nos. Perguntamo-nos, se não é o destino, o que é? E, por acaso, ele tinha o meu nome de rapaz preferido. Se calhar, eu sempre soube que ia casar com um Sebastian."

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