Jovem português detido por insultos à comunidade judaica em Gibraltar

Agência Lusa , PF
11 out 2023, 07:46
Vigília por Israel em Lisboa (Filipe Amorim/Lusa)

A Royal Gibraltar Police adiantou, numa nota divulgada na rede social Facebook, que os dois homens foram detidos por suspeita de “assédio intencional com agravamento racial, alarme e desordem após um incidente no centro da cidade”

Um português, de 21 anos, foi detido na terça-feira juntamente com um espanhol, de 26 anos, suspeitos de insultarem a comunidade judaica em Gibraltar, disse a polícia deste território britânico na costa sul de Espanha.

A Royal Gibraltar Police adiantou, numa nota divulgada na rede social Facebook, que os dois homens foram detidos por suspeita de “assédio intencional com agravamento racial, alarme e desordem após um incidente no centro da cidade”.

O alerta foi dado por populares que relataram à polícia terem sido “gritados abusos contra membros da comunidade judaica por volta das 09:00 [08:00 em Lisboa] na rua principal, na zona de Mothercare”.

Já no posto policial de New Mole House, o jovem português foi também acusado de posse de canábis, acrescentou a força policial.

A polícia de Gibraltar referiu ainda, na mesma nota, que está em andamento uma investigação e os dois homens permanecem detidos.

O movimento de resistência islâmica Hamas lançou, no sábado, um ataque surpresa contra Israel, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como “Espadas de Ferro”.

Durante a incursão em território israelita, o Hamas fez mais de uma centena de reféns, civis e militares, que levou para a Faixa de Gaza. Do lado israelita, um responsável militar avançou que o número de mortos ultrapassou os mil.

A resposta militar de Israel, que declarou guerra ao Hamas após o ataque, causou a morte de mais de 900 pessoas em Gaza, de acordo com os balanços mais recentes.

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