Por toda a Grécia, assistiu-se esta quinta-feira a protestos contra a atuação das autoridades e reivindicando maior segurança rodoviária
O número de mortos provocados pela colisão entre dois comboios na Grécia na terça-feira subiu para 57, avança a BBC, que cita um dos médicos legistas que está a trabalhar na investigação. De acordo com Eleni Zaggelidou, foi recolhido ADN de 57 corpos intactos.
A informação foi, entretanto, também confirmada pela polícia grega, segundo cita a agência France Presse.
A informação surge num dia de duros protestos em Atenas, Salónica e Larissa, lembrando o histórico do país em segurança rodoviária e criticando a atuação das autoridades. Em Atenas, os manifestantes entraram em confronto com a polícia.
Os trabalhadores ferroviários do país cumprem um dia de greve, reivindicando maior segurança dos transportes e acusando o governo de “desrespeito” pelo setor.
Um comboio de passageiros, que transportava mais de 350 pessoas, a maioria jovens, colidiu na terça-feira com um comboio de mercadorias, em Tempi, perto da cidade de Larissa. Prevê-se que o número de mortos aumente, à medida que prosseguem os trabalhos de resgate nos destroços das composições acidentadas e diminui a esperança de encontrar sobreviventes.
Há pelo menos 52 pessoas ainda internadas e destas seis estão estado crítico, com ferimentos na cabeça e queimaduras graves, avança a estação pública de televisão ERT.
O chefe da estação, de 59 anos, foi acusado de "homicídio por negligência".