Alberto João Jardim: «Triunfo pode significar um bom prémio para os jogadores»

9 jun 2001, 16:15

Presidente da Madeira atribui favoritismo ao F.C. Porto

«O que vai ser o Marítimo na próxima época nada tem a ver com o resultado final da Taça de Portugal», disse Alberto João Jardim, presidente do Governo Regional da Madeira, em relação à possibilidade de a vitória na prova significar um incremento do subsídio do Governo Regional. O governante rodeou a questão dizendo apenas que o triunfo pode «significar um bom prémio para os jogadores».  

João Jardim juntou-se à comitiva maritimista numa unidade hoteleira em Cascais e não poupou elogios à formação madeirense: «Os atletas foram fantásticos. Nós não temos um plantel por aí adiante. É o plantel possível e que uma sociedade bem gerida permite. O tempo vai dar-nos razão e penalizar os que andam por aí a fazer loucuras. O Marítimo fez um campeonato em que normalmente jogou com metade do plantel efectivo, devido a lesões e erros de arbitragem, e, mesmo assim, conseguiu chegar à final da Taça e ficar numa posição acima do razoável na I Liga.» 

O governante atribui o favoritismo aos portistas, mas acredita que os jogadores do Marítimo não vão virar a cara à luta: «É preciso perceber que numa comparação normal são 95 por cento de hipóteses para o F.C. Porto e cinco por cento para o Marítimo. Sei é que esta rapaziada vai jogar forte nesses cinco por cento.» 

Com o sarcasmo que lhe é característico, Alberto João Jardim falou ainda de distâncias e rivalidades: «Talvez as duas zonas do país que têm maior rivalidade entre si nem sequer são Lisboa e Porto, mas sim Lisboa e Madeira. Vamos ver o que vai ficar por cima. Se é a dialéctica anti-Madeira ou a anti-Porto. Destes senhores de Lisboa é de esperar tudo!» 

«Marítimo vai lutar de igual para igual», diz Carlos Pereira 

«O museu do F.C. Porto não tem espaço para mais taças e o Marítimo ainda não tem nenhuma, logo este jogo não é tão fundamental para o F.C. Porto como para o Marítimo», gracejou o presidente do clube madeirense, Carlos Pereira. 

O dirigente garantiu ter «plena confiança na forma como a equipa técnica vai delinear a formação que vai actuar» e acredita que «o Marítimo vai lutar de igual para igual».

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