Presidente da FPF comenta processo do ex-seleccionador O antigo seleccionador ainda se considera funcionário federativo.
Gilberto Madaíl diz que a situação laboral de António Olvieira, antigo seleccionador nacional, está resovida. O presidnete da Federação Portugeusa de Futebol (FPF) comentou assim a notícia publicada nesta sexta-feira pelo jornal Independente, segundo a qual Oliveira se considera ainda funcionário da FPF.
Oliveira não respondeu à rescisão unilateral comunicada pela FPF e, segundo o Independente, considera-se funcionário da instituição e não um mero prestador de serviços, uma vez que não tinha contrato nem passava recibos verdes. O seu ordenado era depositado directamente no banco, relata o jornal, confirmando ainda a intenção de Oliveira de processar António Boronha, ex-vice-presidente federativo, e Carlos Godinho, director-técnico, por difamação.
«A situação do António Oliveira para nós está resolvida, na medida em que fizemos uma rescisão do contrato com ele. Os processos tinham-me dito que podia acontecer. Agora, considerar-se empregado da Federação não, porque nós mandámos-lhe uma carta com a intenção de rescindir», afirmou Madaíl. «Agora, se ele entende que não está resolvida...», concluiu o presidente da FPF.
Madaíl comentou ainda a anunciada candidatura de Artur Jorge à presidência da FPF. «É um processo democrático, qualquer pesoa se pode candidatar. Não sei o que são candidaturas fortes nem fracas. O que eu sei é que as candidaturas se definem por aquilo que defendem», afirmou Madaíl, acrescentando que se encontra confiante quanto à sua vitória: «Se não acreditasse não me estava a recandidatar. Essa decisão não passará por mim, mas pelos sócios da Federação. Mas qualquer que seja a decisão eu estou tranquilo.»
À partida para Inglaterra, onde a selecção nacional vai iniciar a campanha para o Euro-2004, Madaíl falou ainda das expectativas da equipa, depois do Mundial 2002: «Iremos fazer todos os possíveis para ganhar. É um jogo que abre um ciclo de preparação da equipa nacional para o Campeonato da Europa de 2004. Acho que estmos todos empenhados e naturalmente os jogadores para que haja essa retoma de afectividae entre os portugueses e a selecção nacional.»
