Portugal-Moldávia, 3-0 (destaques)

15 ago 2001, 23:18

Um recorde para pouco lembrar Figo marcou três e isolou-se no segundo lugar dos melhores marcadores de sempre. O único lado positivo de um encontro paupérrimo.

O lugar de Frechaut

Ao terceiro jogo pela selecção A não ficam dúvidas de que o lugar de defesa-direito é seu. O jogador do Boavista sabe bem quando subir e quando se resguardar na defesa, centra como mais ninguém, nem Figo, nem Conceição, o fez esta noite e ainda aparece a tentar acertar na baliza. Esteve perto de o conseguir aos 37 minutos, mas quando saltava para tentar marcar de cabeça foi empurrado pelas costas. Acabou a central, quando a Moldávia já tinha perdido o gás. 

O início de João Pinto

Em grande forma no começo de época. Depois de ter sido o melhor em campo e de ter decidido, num momento de génio, o Sporting-F.C.Porto, João Pinto voltou a estar em destaque na selecção, tabelando, rompendo, cabeceando outra vez à trave, como já fizera no fim-de-semana, e animando um ataque apático, sem chama. 

O recorde de Figo

Com os três golos que marcou (dois de penalty) isolou-se no segundo lugar do ranking de melhores marcadores de sempre da selecção, deixando para trás Nené e João Pinto. Foi, no entanto, a única boa recordação que Figo levou deste jogo com a Moldávia. Numa forma paupérrima, o jogador do Real Madrid raramente conseguiu passar em drible pelos adversários. Nas poucas vezes que o fez os cruzamentos saíram quase todos sem propósito. António Oliveira devia tê-lo poupado ao suplício de se arrastar em campo 90 minutos. E o outro extremo, Sérgio Conceição, não esteve melhor. 

O regresso de Fernando Couto

O capitão da selecção foi autorizado a jogar em encontros particulares e regressou assim à equipa nacional, somando a sua 77ª internacionalização. No entanto, como todos os jogadores que actuam no estrangeiro - Rui Costa terá sido o que mais se aproximou da excepção - sentiu algumas dificuldades perante a rapidez dos moldavos. Saiu ao intervalo. 

Romanenco e companhia

O guarda-redes moldavo fez uma exibição estupenda. Não evitou sofrer três golos, em que não tem qualquer hipótese, mas negou muitos mais, com duas paradas fantásticas a remates de Rui Costa e outra a um tiro de Figo. Apenas sentiu mais apuro quando teve de responder a cruzamentos. Foi o expoente máximo de uma selecção surpreendente, bem organizada e que saiu muito bem para o contra-ataque, onde pontificaram também Berco, à direita, e Iepureanu, na organização de jogo.

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