«Não há nenhuma Guerra Mundial», diz Madaíl

15 out 2001, 17:45

Presidente da FPF e os riscos da segurança no Mundial-2002

Gilberto Madaíl declarou-se nesta segunda-feira «surpreendido» com as declarações de um membro do comité de segurança da FIFA, Nicolas Leoz, que colocou em causa a realização do Mundial-2002. Para o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) é «prematuro» falar no cancelamento da prova, mesmo tendo em conta o panorama internacional, com a guerra no Afeganistão.  

«É um bocado prematuro estar a levantar essa hipótese. Não há nenhuma Guerra Mundial», afirmou o dirigente, citado pela Lusa, acrescentando que só se deve equacionar um cenário tão drástico caso «o desenvolvimento da situação política mundial não seja favorável», ou se verifiquem «novos actos de terrorismo generalizados».

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Portugal, já apurado para o Mundial, não vai alterar os planos por causa dos receios da situação internacional, prossegue Madaíl: «Temos de continuar a trabalhar. Não há instruções para suspender nada.» 

Quanto ao problema efectivo gerado já pela seguradora do Mundial, que afirmou não ter condições para manter o contrato com a FIFA, Madaíl lembra que a FIFA está a tentar resolver o problema. 

A questão foi levantada por declarações do paraguaio Domingos Leoz, que disse que os países organizadores do Mundial, Coreia do Sul e Japão, é que teriam de garantir a segurança na competição.

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