«Adjuntos estiveram solidários com o seleccionador», garante Madail

21 jun 2002, 04:59

No decorrer da reunião plenária de quinta-feira Presidente da federação diz que Rui Caçador, José Romão e Neca estiveram «coerentes e solidários» com Oliveira durante a reunião desta quinta-feira.

Gilberto Madail, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, disse em conferência de imprensa, ao início da madrugada desta sexta-feira, que os adjuntos de António Oliveira «estiveram coerentes e solidários com o seleccionador» durante a reunião que na quinta-feira juntou a direcção da FPF, os técnicos e os médicos que estiveram no Mundial 2002.

Alegadas divergências entre Oliveira e os seus adjuntos foram apontadas como uma das causas para o fracasso da selecção na Coreia do Sul. Segundo foi amplamente noticiado, o técnico principal estará incompatibilizado com Rui Caçador e José Romão desde finais do ano passado, tendo em Neca o seu único ponto de apoio na estrutura.

As informações recolhidas ao longo desta quinta-feira apontavam, entretanto, para uma reaproximação entre Oliveira e Romão, com Caçador a manter-se no pólo oposto ao do seleccionador.

Madail, nas declarações que prestou à Comunicação Social após a reunião, negou o cenário de afastamento entre as partes: «Daquilo que me apercebi, quer Rui Caçador, quer o professor Neca, quer José Romão, embora este com uma ou outra divergência devido à entrada do fisiologista José Soares, estiveram coerentes e solidários com o seleccionador.»

Madail foi algo evasivo quanto interrogado sobre o futuro dos adjuntos na estrutura técnica, numa altura em que está por definir se Oliveira fica ou sai: «Eles têm sempre assinado contratos de dois anos. Presumo que se poderão manter, mas tudo dependerá, também, da direcção que vier a seguir às próximas eleições.»

A direcção da federação decidiu, entretanto, pedir a antecipação do acto eleitoral agendado para Novembro.

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