Mamede (Reggina) - um susto sem consequências

16 dez 2000, 21:39

Jogador saiu lesionado e foi observado no hospital de Nápoles O jogador levou uma cotovelada na cabeça durante a primeira parte, aguentou em campo até ao intervalo, mas depois foi fazer exames ao hospital: «A seguir ao lance não sabia bem onde estava e ao intervalo, como não estava a ver bem, levaram-me a fazer um TAC». Nada de grave, felizmente, confirmou Mamede a Maisfutebol, já no regresso a Reggio Calabria

«Felizmente foi só um susto». Foi assim que Mamede resumiu para Maisfutebol os minutos que se seguiram à sua substituição no jogo com o Nápoles, que a Reggina perdeu por 6-2, esta tarde, no estádio San Paolo. 

O médio, vindo do Vitória de Setúbal, foi o único português a integrar o onze inicial, mas saiu ao intervalo, depois de se lesionar por volta dos 20 minutos, quando sofreu uma cotovelada de um adversário que o atingiu na na cabeça, acabando por efectuar exames no hospital, como precaução.  

Mamede não recorda tudo: «Lembro-me que foi num lançamento, mas sinceramente não sei se foi casual ou não. Depois do lance, vi que tinha um golpe na cabeça, mas nos primeiros instantes nem sabia bem onde estava». 

A substituição foi decidida ao intervalo, bem como a realização imediata de exames médicos: «Não estava a ver bem, e havia alguma preocupação. Mas depois do TAC que fiz no hospital não acusar nada de grave, fiquei tranquilo». 

O jogador não sabe ainda se vai ter de interromper os treinos: «É preciso fazer novos exames, daqui por um ou dois, mas acredito que não vai haver impedimentos. Nesta altura já me sinto muito bem».  

Mamede começou recentemente a ser opção habitual do treinador Colomba, depois de uma adaptação complicada por uma lesão persistente: «A princípio foi complicado, mas agora as coisas começam a encaminhar-se, embora desportivamente os resultados não ajudem. Mas pelo menos já estou em boa forma e a jogar com regularidade». 

O jogador falou a Maisfutebol durante a viagem de regresso a Reggio Calabria. Uma viagem naturalmente triste, uma vez que a Reggina está cada vez mais afundada na cauda da tabela. «Não é fácil lidar com esta situação. Só quatro pontos em onze jogos é um bocado desmoralizador, mas vamos tentar dar a volta por cima», refere o ex-setubalense, que tem pelo menos na companhia de Marco Caneira e Paulo Costa um bom incentivo para os momentos difíceis.

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