Depois dos 13 mil que receberam o Penafiel
Espinho aguarda a maior invasão da época, depois de os dois mil bilhetes disponibilizados ao clube visitante se terem revelado escassos para satisfazer a procura dos adeptos do Maia, que mais não fizeram do que recebê-los, gratuitamente, das mãos de vários empresários da cidade.
Incapaz de corresponder às solicitações do Maia, a Direcção do Espinho chegou a considerar a possibilidade de abrir alguns sectores da bancada dos seus associados aos simpatizantes do clube opositor, mas o risco de tal decisão poder gerar confrontos entre adeptos de equipas adversárias fê-la recuar.
Ainda assim, o Maia leva consigo a maior falange de apoio que esta época presenciou um jogo em Espinho, podendo equiparar-se às visitas de Benfica, Sporting e F.C. Porto, nos tempos em que a equipa da Costa Verde disputava a I Divisão, e superando, por larga margem, os cerca de 700 adeptos do Setúbal, que serviam de referência como recorde de assistência visitante no decorrer do campeonato em curso.
Diante dos números, José Francisco Vieira de Carvalho, presidente do Maia, deixa que o orgulho decore cada frase por si elaborada, seguro de um crescimento «fantástico» do clube, e argumentando também com pormenores de assistências nos jogos mais recentes, que julga constituírem prova suficiente de um estatuto merecedor da I Liga. «No último jogo, com o Penafiel, tivemos aqui cerca de 13 mil espectadores». Em resumo: «Sensivelmente o mesmo número que o Boavista teve no Bessa, na noite em que se sagrou campeão».
