Ex-líder do Super Dragões ouviu a sentença por videochamada porque estar detido no âmbito de outro processo
Fernando Madureira, ex-líder dos Super Dragões, foi condenado esta quinta-feira a sete meses de prisão com pena suspensa por um ano no caso da agressão a adeptos do Benfica e a agentes da PSP num jogo de hóquei em patins entre FC Porto e Benfica, em 2018. além da pena suspensa, fica ainda impedido de entrar em estádios durante ano e meio.
Há mais condenados, nomeadamente Hugo Carneiro "Polaco" - um ano e três meses de pena suspensa por dois anos e também banido dos recintos desportivos durante 18 meses. Nuno Vieira foi condenado oito meses de prisão, que passa a um ano de pena suspensa, João Vasconcelos a pena de oito meses (suspensa por um ano), Artur Araújo a oito meses de prisão (suspensa por um ano), Manuel Barros a cinco meses de prisão (suspensa por um ano) e Nuno Lopes a cinco meses de prisão (pena suspensa por um ano).
O tribunal condenou assim sete dos arguidos a penas suspensas (e baniu-os dos recintos desportivos durante 18 meses), sendo que dois dos arguidos (Jorge Coutinho e Nuno Rosas) foram absolvidos dos crimes. O tribunal decretou ainda a indemnização de 756 euros ao agente que ficou de baixa.
O Ministério Público tinha pedido a condenação de Fernando Madureira e de outros oito arguidos. O coletivo de juízes deu como provada a ação concertada e intenção e ofensa a integridade física de terceiros (agentes da PSP), num julgamento a que Madureira assistiu por videochamada (está detido preventivamente por causa da Operação Pretoriano). "Polaco" assistiu presencialmente depois de ser transportado de carrinha celular. Já Jorge Coutinho esteve ausente da sessão.