Chega três dias depois Férias nas Maldivas atrasam o esloveno, que será homenageado em Ljubljana, antes de rescindir com o Valência. Entretanto, recorda uma recepção «fantástica» na Luz.
Zahovic vai faltar à apresentação do Benfica, no dia 5 de Julho. O esloveno, que regressou a casa ao princípio da manhã de hoje, só se apresentará na Luz a 8 do próximo mês, três dias depois do início dos trabalhos do renovado plantel «encarnado» e ainda muito a tempo do estágio em Nyon, na Suíça.
O atraso foi negociado e prontamente aceite pelos responsáveis benfiquistas, depois da apresentação do jogador, na noite de ontem, mesmo porque os motivos do esloveno foram tidos como razoáveis e plenamente justificados. «Não houve problema», contou Zahovic ao Maisfutebol, outra vez de volta a Maribor e já refeito da viagem numa breve hora de sono.
A juntar ao facto de a Liga espanhola ter terminado apenas no domingo, Zahovic explicou a Luís Filipe Vieira que já tinha férias marcadas para as Maldivas, para onde parte no dia 28 deste mês, o que o impede de regressar à Luz a tempo da apresentação e lhe reservaria dias de sobra para voltar a Valência a 15 de Julho, data do início dos trabalhos em Mestalla.
Antes do descanso nas ilhas do Índico, Zahovic terá, contudo, muitos quilómetros para percorrer. Segunda-feira, a convite do Presidente da República, participa nas comemorações dos 10 anos de independência da Eslovénia, transportando a bandeira do seu país e abrindo um cortejo, em Ljubljana, de figuras públicas, que faz dele uma espécie de herói nacional, condição que procura negar com uma gargalhada e uma inevitável observação: «Sinto muito orgulho». No dia seguinte, volta a Valência, já para rescindir contrato e receber o vencimento deste mês, que não o deixa preocupado. «É gente séria, não vão falhar», garante.
As férias só começam no regresso, mas, se a fadiga de tantas viagens lhe retiram volume à voz, a simples recordação da recepção que lhe foi prestada pelos adeptos benfiquistas na Luz devolve-lhe, subitamente, o timbre de alguém que fala com entusiasmo: «Mostraram que me querem lá e isso é fantástico». Nada, contudo, que se possa comparar à loucura grega, que encheu o estádio do Olimpyakos, no dia da sua apresentação e do brasileiro Giovanni. Mesmo assim, «foi bonito», insistiu. «Deram-me ainda mais força». Que planeia retribuir a seu tempo.
