«Jorge Andrade é uma aposta de futuro», garante presidente do Corunha

18 jul 2002, 21:34

Um namoro antigo e quase proibido O internacional português era um namoro antigo e quase proibido para os galegos.

Augusto Cesar Lendoiro assume que Jorge Andrade não foi um amor repentino. «Seguíamo-lo há alguns meses...», admite o presidente do Corunha, que ao final desta tarde confirmou aqui, na Galiza, o «sério princípio de acordo» com o F.C. Porto e o jogador, num negócio que também engloba a ida de Nuno para as Antas, com os portistas a receberem nove milhões de euros pela diferença de cotação entre os dois.

«Jorge é um futebolista de futuro, mas já o conhecemos bem. Tem provas dadas, é um jogador de selecção... Há meses que o seguíamos, mas com Barcelona e Arsenal na jogada, era impossível competir. Há uns meses, surgia-nos como um negócio proibido, mas agora foi possível e estamos muito satisfeitos por tê-lo conseguido. Quer dizer... esperemos que sim!» O líder do Depor mostrou sempre satisfação pelo negócio em perspectiva, mas prudência nas palavras: «Estamos convictos de que todas as partes envolvidas vão aceitar o que foi acordado. Se assim for, Andrade será do Corunha muito em breve».

Uma referência para o futuro

O presidente do Corunha fez questão de destacar a margem de progressão de Jorge Andrade. No Riazor, espera-se muito do português: «Temos que enveredar cada vez mais por estas apostas, que são apostas de futuro. Donato, Naybet são jogadores-referência no nosso clube, mas há que olhar, cada vez mais, para o futuro».

Nesta lógica de raciocínio, percebe-se por que é que os galegos quiseram chegar tão longe nos anos de duração do compromisso a efectivar em breve: «O acordo prevê sete anos», avança Lendoiro, perfeitamente seguro dos frutos que poderá colher da aposta que está a fazer neste Verão de 2002. Uma aposta de 12 milhões de euros.

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