O capitão do Benfica continua lesionado Em vésperas do encontro com o Vitória de Guimarães Paulo Madeira, capitão do Benfica, afirma que os encarnados «não têm nada a perder» já que a distância que os afasta do primeiro classificado não permite derrotas. O jogador, que não viajará até à cidade berço, encontra-se a recuperar de lesão e desconhece quando poderá ficar apto para voltar aos relvados.
Paulo Madeira diz que o Benfica passou «por uma fase muito má», mas pensa que a equipa já está a ultrapassá-la. Agora, o capitão «encarnado» diz que o importante é não perder mais pontos.
«O Benfica passou uma fase muito má, não só a nível do plantel, mas de todo o clube. Essa fase já está ultrapassada», afirmou hoje (quinta-feira) Paulo Madeira, que continua lesionado, queixando-se de dores no joelho, e não sabe ainda quando voltará a estar apto.
«Quando se chega a um ponto tão negativo como o que nós estamos agora, a tantos pontos do primeiro lugar, o que não é normal, as pessoas têm de pensar apenas em ganhar», prossegue o jogador, em alusão ao facto de o Benfica se encontrar a dez pontos do primeiro classificado, o F.C. Porto.
«A equipa está moralizada e não tem nada a perder. Neste momento é totalmente proibido perder pontos», considera.
O central concordou ainda com Enke, que apontou as mudanças constantes na defesa como uma das causas para a má carreira do Benfica: «Não gosto de comparar o Benfica com as outras equipas, mas os outros jogam quase sempre com os mesmos jogadores e isso não acontece no Benfica, devido às muitas lesões que têm aparecido. Quando isso acontece é normal que essa interajuda não surja.»
Vilarinho, Pinto da Costa e Duque discutiram «problemas comuns»
João Malheiro, director de comunicação do Benfica, confirmou ainda o encontro entre o presidente «encarnado» e os seus homólogos do F.C. Porto e Sporting. Malheiro disse que Manuel Vilarinho, Luís Duque e Pinto da Costa discutiram «problemas comuns e importantes para o futebol nacional» e esclareceu ainda que o Benfica «foi convidado» e que foi Vilarinho e não Duque quem chegou mais tarde.
Quanto ao pagamento da transferência de Van Hooijdonk, que levou já os dirigentes do Vitesse a ameaçar recorrer para tribunal, Malheiro diz que não compreende a atitude.
«Quando os representantes do Vitesse estiveram aqui foi combinado que o pagamento seria feito quando se realizar o aumento de capital da SAD», explica, acrescentando que o acordo foi aceite pelos dirigentes holandeses.
