Jorge Costa: «Que se mantenha a tendência de ganharmos fora»

30 abr 2021, 16:16
Jorge Costa no Rio Ave-Farense (Lusa)

Treinador do Farense na antevisão da visita a Barcelos para o embate com o Gil Vicente

Jorge Costa, treinador do Farense, espera manter em Barcelos, onde no sábado defronta o Gil Vicente, a tendência positiva nos jogos fora de casa para a Liga, em contraste com o «jejum» de triunfos no Estádio de São Luís.

«Poderá ser uma questão mental, que eu sinceramente espero que jogue a nosso favor, até porque temos três jogos fora e dois em casa [até final da época]. Que se mantenha a tendência de ganharmos os jogos fora», disse o treinador na antevisão à partida, questionado sobre a dificuldade de os algarvios, penúltimos classificados, somarem pontos em casa.

A última vitória do Farense em casa foi precisamente frente ao Gil Vicente, a 10 de janeiro, seguindo já com oito encontros seguidos sem vitórias no seu reduto, enquanto na condição de visitante venceu duas das três últimas deslocações.

«Há, provavelmente, um fator mental de acharmos que temos de ter uma abordagem diferente porque jogamos em casa. Quando esta realidade é completamente diferente: jogar em casa ou jogar fora é precisamente a mesma coisa, não há público a favor ou contra e nem há sequer maior ou menor conhecimento do piso, porque, felizmente, o campeonato está com relvados excelentes, na sua maioria», acrescentou o técnico sobre a situação.

Frente ao Gil Vicente, numa partida entre dois emblemas envolvidos na luta pela manutenção, Jorge Costa espera «um jogo difícil, contra uma boa equipa, que tem variado entre resultados surpreendentes e resultados normais».

Para o técnico do Farense, este «é claramente um campeonato atípico, onde tudo tem acontecido», e a sua equipa «paga também um bocadinho a fatura de estar longe».

«Nós vamos pagar a fatura - espero que não seja no resultado final - de termos feito um jogo às 21:45 [na terça-feira], de termos menos um dia de descanso do que o Gil Vicente, de termos oito horas de viagem na véspera de jogo. Mas são adversidades [que nascem] do facto de sermos uma equipa do Algarve e de estarmos longe», explicou.

Ainda assim, o treinador ressalvou que a equipa algarvia «tem de se adaptar, de dar o seu melhor e, mais do que arranjar desculpas, arranjar soluções» para ultrapassar este mau momento.

Relacionados

Mais Lidas

Patrocinados