O renascer do avançado de Portugal contado pelo próprio.
*Enviado-especial ao Euro 2016
«O futebol francês deu-me oportunidade de mostrar muitas das minhas qualidades, algumas se calhar adormecidas. A liga francesa foi uma experiência enorme, foi muito importante para mim», reconheceu Éder, o jogador português que este sábado falou aos jornalistas em Marcoussis.
A ideia foi reforçada pouco depois. «Lille foi essencial, como é óbvio. Chegou janeiro e estudei todas as opções e soluções que tinha. Achei que vir para o Lille era a melhor e que tinha de arriscar arrisquei. Estava confiante para trabalhar da melhor forma para poder estar aqui, e foi isso que fiz.»
Éder reconheceu que «quando as coisas correm bem há sempre maus pensamentos que passam pela cabeça», mas sublinhou que conseguiu «rapidamente dar a volta», depois de «pensar nas soluções» que encontrou para o problema que tinha em mãos. Não esqueceu Fernando Santos: «O selecionador tem-me dado confiança, só o facto de me ter convocado já o mostra. Resta-me trabalhar para mostrar que estou grato e que este é o momento para provar as minhas qualidades.»
Chegou até a braçadeira da Seleção, no particular com a Noruega. «Fiquei surpreendido, não sabia que o Ricardo Quaresma ia sair. Depois, fiquei eufórico, foi um momento muito importante para mim. Um orgulho enorme», concluiu.
