Causa da pergunta: morte de militares dos EUA na Jordânia. Efeito da pergunta: incógnito
O presidente norte-americano, Joe Biden, já decidiu como vai responder ao ataque com drone que matou militares norte-americanos na Jordânia mas mantém duas incógnitas: não revela como nem quando vai concretizar a resposta ao ataque mortal.
Questionado por jornalistas quando estava de saída da Casa Branca, Joe Biden limitou-se a responder com um breve “sim” a uma questão sobre se já há uma resposta em cima da mesa, sem adiantar mais pormenores.
Interrogado de seguida sobre se responsabiliza o Irão pelo ataque que matou três soldados (entre os quais duas mulheres de 23 e 24 anos) na Jordânia, Biden respondeu: "Considero-os responsáveis no sentido de que são eles que fornecem as armas".
Apesar desta ameaça, o presidente norte-americano reiterou que não deseja dar início a uma "guerra mais ampla no Médio Oriente" na sequência deste ataque. "Não é isso o que procuro", garantiu aos jornalistas.
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Mais tarde, em conferência de imprensa, o porta-voz da Casa Branca para a segurança nacional, John Kirby, indicou que os Estados Unidos têm em cima da mesa "múltiplas ações" para responder à altura do ataque que atingiu uma base militar norte-americana na Jordânia.
"É justo que esperem que respondamos de forma adequada e é muito possível que se assista a uma abordagem faseada, não apenas a uma única ação, mas essencialmente múltiplas ações", declarou Kirby, citado pelo Guardian.
Embora os EUA estejam certos de que o Irão está por trás deste ataque, Teerão já se veio demarcar da ofensiva, acusando os Estados Unidos de fazerem "acusações infundadas".
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Naser Kanani, garantiu que “os grupos de resistência na região não recebem ordens do Irão para as suas decisões e ações”.