E. Amadora-Rio Ave, 1-4 (destaques)

14 mar 2004, 18:37

Dois Césares num império em ruínas Júlio César, do lado do Estrela, e Paulo César, do lado do Rio Ave, foram os destaques na vitória dos vila-condenses (4-1) na Reboleira.

Júlio César

É um corpo estranho neste Estrela. Está claramente acima da média dos seus companheiros e não por é acaso que é quase sempre destaque quando a equipa da Amadora entra em campo. É verdade que a equipa joga muito para ele, mas também é verdade que ele dá tudo o que tem à equipa e o pouco que a formação de Miguel Quaresma produz tem a assinatura do avançado brasileiro. Toda a estratégia de jogo passou pelos pés do avançado brasileiro que recuava para organizar e depois subia para tentar criar perigo. Além disso esteve em todos os lances de bola parada do Estrela, marcando todos os livres e pontapés de canto.

Paulo César

O seu sentido de oportunidade traduziu-se nos três primeiros golos do Rio Ave. Não esteve muito activo ao longo de todo o jogo, esteve até discreto, mas sempre que surgiu uma oportunidade estava lá. Foi assim quando Vandinho atirou ao poste e a bola encontrou-o no coração da área, quando Marcos escorregou e aproveitou para oferecer o segundo a Evandro e ainda quando surgiu desmarcado para concluir uma jogada de Miguelito. No quarto golo também estava no sítio certo, na zona central, e obrigou Veiga a deixar um espaço junto ao primeiro poste por onde Gama colocou a bola. Eficiente.

Jacques

Tentou dinamizar o jogo da equipa de Vila do Conde pelo corredor direito quando toda a gente apostava no pontapé para a frente. Quando a bola chegava aos seus pés, era evidente que procurava dar algum sentido ao jogo, mas nunca contou com grande apoio dos seus companheiros.

Miguelito

Foi um dos jogadores mais serenos ao longo de todo o jogo. Defendeu bem o flanco esquerda e, sempre que pôde, tirou proveito da sua velocidade para subir até à área do Estrela. Foi assim que ofereceu o terceiro golo a Paulo César.

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