Von der Leyen viaja para Eslovénia para ver destruição provocada pelas cheias

Agência Lusa , PF
7 ago 2023, 18:43
Cheias na Eslovénia, aldeia de Sneberje (AP)

As autoridades eslovenas consideraram as cheias dos últimos dias as piores na história recente do país. Há vítimas e milhares de pessoas precisaram de deixar as casas

A presidente da Comissão Europeia viaja para a Eslovénia na quarta-feira para observar a destruição provocada pelas cheias dos últimos dias no país e que obrigaram o governo esloveno a pedir ajuda a Bruxelas.

“A Europa está ao lado de todas as pessoas afetadas pelas cheias devastadoras na Eslovénia e na Áustria. Vamos apoiar-vos neste momento difícil. Vou viajar para a Eslovénia no dia 9 de agosto para ver a destruição provocada pelas cheias e discutir o apoio da União Europeia (UE)”, escreveu Ursula von der Leyen na rede social X (ex-Twitter).

A Eslovénia e o Chipre requereram no domingo o Mecanismo de Proteção Civil da UE por causa, respectivamente, das cheias e dos incêndios que estão a afetar estes países.

Em comunicado divulgado esta segunda-feira, a Comissão Europeia anunciou o pedido feito pelos dois Estados-membros. Em resposta ao pedido esloveno, França vai enviar duas escavadoras e engenheiros e a Alemanha duas pontes prefabricadas, duas escavadoras e respetivo pessoal.

O Copérnico, o sistema de satélites da UE, apresentou diversos mapas das regiões afetadas na Eslovénia. As autoridades eslovenas consideraram as cheias dos últimos dias as piores na história recente do país.

Há vítimas e milhares de pessoas precisaram de deixar as casas para escapar às cheias, enquanto persistem as condições atmosféricas adversas para esta altura do ano e que continuam a fazer transbordar os rios.

Já Chipre solicitou o mecanismo europeu por causa dos incêndios que estão a devastar uma parte significativa do território e a União Europeia “vai mobilizar duas aeronaves Canadair” que estão na Grécia.

As autoridades gregas vão enviar 20 toneladas de líquido retardante de fogo, através do Mecanismo de Proteção Civil, e a UE “está preparada para ir mais longe se houver necessidade”.

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