Donald Trump enfrenta nova acusação por suspeitas de ter mandado apagar imagens de videovigilância

28 jul 2023, 00:03
Donald Trump reage à acusação do Tribunal de Manhattan (Evan Vucci/AP)

Uma terceira pessoa foi acusada no mesmo caso, mas o ex-presidente fala numa "tentativa falhada e desesperada" de influenciar as eleições de 2024

Donald Trump enfrenta novas acusações por parte da justiça norte-americana. O ex-presidente dos Estados Unidos vai ter de responder por alegadamente ter, com outras pessoas, pedido a um membro da sua equipa para apagar imagens de uma câmara da sua residência de Mar-a-Lago, na Florida.

Acredita a justiça que tudo aconteceu como uma tentativa de obstrução, que investiga documentos classificados relacionados com o ex-presidente.

Em paralelo as autoridades norte-americanas moveram também uma outra acusação, suspeitando que Donald Trump reteve um documento secreto sobre planos de ataque do Irão, tendo discutido esse mesmo documento com biógrafos, estando essa conversa, ocorrida em julho de 2021, gravada.

O indiciamento fala numa "apresentação sobre atividade militar de um país estrangeiro", que a CNN Internacional avança ser o Irão, sendo que o ex-presidente terá mostrado os documentos secretos aos biógrafos, que não tinham autorização para os consultar.

As novas alegações foram feitas esta quinta-feira, consistindo numa atualização do indiciamento feito pelo grande júri, que assim adiciona acusações a Donald Trump, acrescentando ainda um novo arguido ao caso.

Um porta-voz do ex-presidente classificou as acusações como “nada mais que uma tentativa falhada e desesperada” da administração de Joe Biden para descredibilizar Donald Trump e aqueles que o rodeiam, numa tentativa de influenciar as eleições de 2024.

Um terceiro arguido, Carlos de Oliveira, funcionário de Donald Trump, também enfrenta acusações na sequência do mesmo caso, apesar de as mesmas ainda não serem conhecidas.

Donald Trump e o seu motorista, Wal Nauta, foram acusados no mês passado pelo Departamento da Justiça numa indiciação de 37 crimes, entre os quais conspiração para esconder documentos classificados na casa de Mar-a-Lago dos investigadores.

Esses mesmos documentos foram levados pelo ex-presidente da Casa Branca para a Florida antes de Joe Biden ter assumido a presidência.

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