Guerra no Sudão eclodiu em abril opondo os militares do Exército regular e os grupos paramilitares
Pelo menos 39 pessoas, na maioria mulheres e crianças, foram mortas esta terça-feira em Nyala, a capital do Darfur do Sul, Sudão, na sequência de combates entre o exército e os paramilitares, disseram à France Presse fontes médicas.
Segundo fontes médicas e relatos de testemunhas, as vítimas mortais encontravam-se no interior das casas onde residiam e que foram atingidas pela artilharia.
Segundo as Nações Unidas, desde 11 de agosto, mais de 50.000 pessoas foram obrigadas a fugir de Nyala, onde as vias de comunicação estão praticamente cortadas devido à intensidade do conflito.
A guerra no Sudão eclodiu em abril opondo os militares do Exército regular e os grupos paramilitares.
Desde 15 de abril, os militares do exército e os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) estão envolvidos em combates pelo controlo do país, num dos piores conflitos da história recente do Sudão, que causou entre 1.000 e 3.000 mortos, segundo diferentes estimativas, e obrigou mais de 4,5 milhões de pessoas a deslocarem-se para dentro e para fora do país.