Polícia de El Paso, Estados Unidos, diz que nada aponta para que a mulher estivesse certa
Uma passageira de Uber foi acusada de homicídio, depois de ter disparado sobre o motorista que a transportava, causando-lhe a morte. Segundo a polícia de El Paso, Estados Unidos, Phoebe Copas, de 48 anos, viu sinais de trânsito a indicar Juarez e acreditou que Daniel Piedra Garcia ia levá-la para o México.
Piedra foi atingido múltiplas vezes na cabeça. O homem de 52 anos foi levado para o hospital em estado crítico.
Segundo o relatório da polícia a que a KTSM teve acesso, Phoebe Copas estava em El Paso para visitar o namorado e apanhou o Uber para ir ter com ele a um casino. Quando viu os sinais pensou que estava a ser sequestrada e que seria levada para o México. A mulher puxou da arma e disparou sobre Daniel Garcia, fazendo com que o carro batesse nas barreiras da autoestrada.
Copas não alertou as autoridades antes de disparar e também não o fez imediatamente após ter disparado. Segundo o relatório, a mulher tirou uma fotografia do motorista ferido e mandou uma mensagem para o namorado e só depois é que pediu ajuda.
O companheiro de Copas dirigiu-se ao local e estava com a suspeita, quando a polícia chegou.
“A investigação não apoia a ideia de que ocorreu um sequestro ou que Piedra se estava a desviar do destino de Copas”, aponta um comunicado da polícia de El Paso.
Numa primeira instância, Copas foi detida por agressão agravada, mas a acusação transformou-se em homicídio, quando a família de Piedra autorizou, na quarta-feira, que fosse desligado o suporte de vida.
A mulher do condutor, Ana Piedra, lançou uma campanha a pedir ajuda para pagar as despesas hospitalares e o funeral, uma vez que o salário do marido era o sustento da família.
Daniel Piedra tinha começado a trabalhar como motorista da Uber há três semanas, escreve o El Paso Times.