"Monstro do Barreiro" faz novas vítimas, população tentou fazer justiça pelas próprias mãos

1 mar, 11:48

Entre 2012 e 2024 foram notificadas às autoridades mais de 50 situações relacionadas com Bruno Costa

Bruno Costa, apelidado “monstro do Barreiro", fez nas últimas semanas duas novas vítimas. As autoridades acreditam que existem muitas mais que, por vergonha ou medo, não denunciaram o homem de 35 anos, residente no Barreiro.

As mais recentes vitimas de Bruno Costa foram atacadas no dia 19 e no dia 26 de fevereiro. A primeira é funcionária de uma instituição onde o suspeito está a fazer um estágio. Bruno Costa pediu para sair mais cedo  e aguardou no exterior pela hora de saída da mulher, às 17:00. De acordo com o relato da vítima, o suspeito, atirou-lhe sémen que teria guardado num tubo de análises clínicas. Fugiu de seguida, mas pediu desculpa. 

A segunda vítima é uma menor de 17 anos e tudo aconteceu no dia 26 de fevereiro. A jovem, de 17 anos, foi abordada por Bruno Costa, que lhe terá atirado um líquido verde para a cara. 

Bruno Costa já foi detido inúmeras vezes, saiu em liberdade outras tantas. Foi mesmo proibido de frequentar a zona do Barreiro e da Moita por decisão judicial.

Colocado no Alentejo junto de familiares, acabou por atacar a avó e um tio com deficiência à paulada na localidade de Fronteira. Após o ataque à idosa de 95 anos e ao tio, Bruno Costa foi detido preventivamente, mas agora está de regresso a casa, ao local onde durante anos cometeu várias importunações sexuais, ameaças, coações e ofensas à integridade física.

Entre 2012 e 2024 foram notificadas às autoridades mais de 50 situações relacionadas com Bruno Costa. 

O regresso do suspeito ao Barreiro levantou receio e medo junto da população. Antecipavam novos ataques, o que fez com que na quarta-feira fosse filmado por um jovem influencer num café junto ao tribunal denunciando a identidade do suspeito. Acabaram ambos envolvidos em agressões. Horas depois de os vídeos chegarem às redes sociais, o suspeito voltou a ser atacado numa superfície comercial por um grupo que o reconheceu.

A população tentou assim fazer justiça pelas próprias mãos. Teme que o suspeito continue a atacar mulheres na zona do Barreiro. O caso preocupa a polícia, que está atenta e tenta a todo o custo evitar novas vítimas mas também garantir a integridade física do suspeito.

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