Tudo aponta para que tenham ingerido cogumelos venenosos. Aconteceu na Austrália
O caso está a dar que falar na Austrália. Erin Patterson de 48 anos convidou os ex-sogros e outro casal para almoçar na sua casa em Leongatha, no fim de julho. Nesse dia, todos, exceto a anfitriã e os dois filhos, apresentaram sintomas de intoxicação. Uma semana depois, três morreram e um está em estado grave e aguarda um transplante de fígado.
Suspeita-se que as vítimas tenham ingerido Amanita phalloides, cogumelos conhecidos como "chapéu da morte". Semelhantes a outras espécies de cogumelos comestíveis, podem ser facilmente confundidos com estes. Existe um antídoto na Europa, que foi descoberto por investigadores da Universidade do Porto, mas que ainda aguarda aprovação nos Estados Unidos.
Acidente ou crime? O que se terá passado ainda é uma incógnita, apesar dos sintomas apresentados serem consistentes com envenenamento por ingestão de cogumelos venenosos.
"É uma investigação complexa", disse o chefe do departamento de homicídios de Victoria, Dean Thomas, acrescentando que, "neste momento, não existe explicação para as mortes".
Erin Patterson é suspeita "porque cozinhou aquelas refeições", apontou. No entanto, ressalvou que há que manter a mente aberta, pois o caso "pode ser muito inocente".
A mulher, que foi interrogada e mais tarde libertada, falou aos meios de comunicação social locais. "Não fiz nada, amava-os e estou devastada por terem partido", disse Erin Patterson, que recusou revelar o que serviu ao almoço e o que comeu.
A polícia informou que as crianças não comeram o mesmo que os adultos.