Carlos Pereira diz que não faz sentido as praias estarem cheias e os estádios vazios
Carlos Pereira tem uma nova luta pela frente, a que chama «a defesa intransigente dos adeptos»: o presidente do Marítimo quer público a assistir aos jogos. «Esta ideia não me sai da cabeça. Quando já se pode ver tanta gente nas praias, nas serras e em restaurantes, não consigo aceitar que não se possa ver pessoas nos estádios”, defende.
O dirigente sublinha que «os adeptos não podem ser obrigados a pagar uma fatura que não existe» e por isso revelou que continua a envidar esforços, nomeadamente junto da Liga de Clubes, para que seja permitido o acesso de adeptos aos estádios nacionais embora em número até 30 por cento da capacidade de cada recinto.
«O Marítimo prontifica-se a fiscalizar os adeptos e a disponibilizar tudo o que a DGS exige. Podemos assegurar o distanciamento entre adeptos e até facultar-lhes desinfetantes, máscaras, viseiras ou luvas. Tudo o que a DGS exige», referiu, adiantando que não está sozinho nesta luta: «Qual é a equipa que gosta de jogar num estádio vazio?»
Carlos Pereira recorda, de resto, que «o regresso ao normal está à vista de todos» e que tudo aponta para que «a vida venha a estar praticamente normalizada no próximo mês». «O acesso dos adeptos aos estádios em Portugal nesta altura poderá também servir de exemplo para outros países», acrescentou o presidente do Marítimo.
O dirigente explicou, de resto, que o dossier relativo às viagens das equipas entre Madeira e o continente ainda não está fechado. «A Liga está a negociar com a TAP e o Marítimo também. Por agora são vários os cenários em cima da mesa e estamos a tentar encontrar a melhor solução desportiva e também aquela que seja menos onerosa para os clubes.»
