Passageiros que violaram regras anti-covid em festa em avião agora não conseguem regressar a casa

7 jan 2022, 20:05
Justin Trudeau

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, já veio a público apelidá-los de "idiotas"

Cerca de 100 passageiros que se filmaram a celebrar uma festa a bordo de um voo charter proveniente do Canadá correm o risco de ficar retidos no México.

Nos vídeos que circularam pelas redes sociais, podem-se ver vários passageiros sem máscara e em incumprimento das regras sanitárias. Em resposta, a companhia aérea Sunwing Airlines cancelou o voo de regresso.

Mas as más notícias para os incumpridores não se ficaram por aí, já que a Air Transat e a Air Canada também impediram estes viajantes de embarcar nos seus voos.

“Confirmamos que negaremos o seu embarque, de acordo com as nossas obrigações legais e regulamentares de garantia da segurança dos nossos passageiros e tripulação, a nossa prioridade máxima”, escreveu a Air Transat no Twitter.

A Air Canada, por seu turno, esclareceu em comunicado que impedirá os passageiros identificados de embarcar “para proteger a segurança de outros passageiros e da tripulação”.

O organizador da viagem, James William Awad, reagiu no Twitter esta quarta-feira.

“Vou tirar um momento para repensar a situação, especialmente sobre a forma como fazer as coisas da melhor maneira da próxima vez”.

Dos cerca de 130 passageiros do voo, 27 já regressaram a solo canadiano, onde foram interrogados pelas autoridades.

Entre os que ainda estão no México, mais precisamente no resort de Tulum, está a jovem de 19 anos Rebecca St. Pierre, que confessou aos média canadianos sentir-se “abandonada” após todo o escândalo, apesar de reconhecer que os vídeos são verídicos.

“O organizador deixou toda a gente, não sei quem ainda cá está. Estava à espera de uma semana relaxante, onde iria ter cuidado”, explicou

St. Pierre também confirmou que testou positivo à covid-19, assim como outros cerca de 30 viajantes.

Em comunicado, o governo canadiano afirma que estes passageiros podem enfrentar multas até aos 3500 euros. Em declarações, o primeiro-ministro do país Justin Trudeau apelidou estes viajantes de “idiotas” e “bárbaros”, e diz que os vídeos são como uma “chapada na cara” as quem tem cumprido as regras sanitárias

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