Pelo menos oito crianças e adolescentes morrem em naufrágio no Camboja

Agência Lusa , AM
14 out 2022, 06:52
Emergência

Crianças regressavam a casa da escola. Quatro foram resgatadas com vida e três continuam desaparecidas

Pelo menos oito crianças e adolescentes em idade escolar morreram e três estão desaparecidas depois de um ferry se ter afundado nas águas da província de Kandal, a segunda mais populosa do Camboja, disse a polícia.

O acidente ocorreu na noite de quinta-feira quando um barco não identificado, transportando cerca de 15 crianças que tinham deixado a escola e regressavam a casa, se afundou enquanto navegava entre duas aldeias no distrito sudeste de Leuk Dek.

As autoridades confirmaram à imprensa cambojana que pelo menos oito crianças, cujas idades não foram divulgadas, morreram no acidente, enquanto duas foram resgatadas vivas e levadas para um hospital na região. Também dois tripulantes foram resgatados com vida.

Pelo menos três crianças continuam desaparecidas. Esta manhã (hora local), o primeiro-ministro cambojano, Hun Sen, pediu à polícia e aos serviços de socorro a intensificação das buscas.

"Apelo à polícia e às autoridades competentes para que continuem a procurar as vítimas desta tragédia e peço que para apoiarem os familiares das vítimas neste momento tão difícil", disse o governante, na conta na rede social Facebook, manifestando as "mais profundas condolências" às famílias.

A polícia disse estimar que cerca de 15 passageiros estavam a bordo do navio, que afundou ao largo de Kampong Dor Toteung, depois de ter deixado a aldeia de Ampil Teuk, com destino à remota aldeia de Koh Chamroeun, onde vivem perto de 300 famílias, de acordo com os meios de comunicação locais.

As autoridades ainda estão a investigar as causas do acidente, com as investigações preliminares a apontar para "negligência" dos responsáveis pelo barco, eventualmente agravada pelo aumento do nível da água devido às fortes chuvas que atingiram a região, noticiou o Phnom Penh Post.

O jornal disse existirem indicações de que pode ter sido excedido o limite máximo de passageiros, sem que a embarcação estivesse equipada com dispositivos de flutuação, adequados a emergências.

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