Bomba de combustível viciada cobrava até 1,65 euros por nada

Agência Lusa , BMA
18 abr 2022, 14:14
Combustíveis (EPA)

ASAE refere ter “procedido à sua selagem e apreensão, de forma cautelar, para a respetiva perícia técnica”

Uma bomba de gasóleo em Vila Pouca de Aguiar (Vila Real) tinha o contador viciado, imputando ao consumidor um valor até 1,65 euros antes de se iniciar o abastecimento, revelou esta segunda-feira a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

Em comunicado, a ASAE refere que se trata da quarta ocorrência semelhante que detetou “nos últimos meses”.

Numa fiscalização ao posto de abastecimento de carburantes em causa, refere a ASAE, “verificou-se que, no início de cada abastecimento, após o ‘reset’ do contador e mesmo antes de ser pressionado o manípulo da agulheta da bomba, o contador alterava-se automaticamente, cobrando valores até 1,65 euros, sem que o consumidor tenha feito qualquer abastecimento efetivo”.

A ASAE refere ter “procedido à sua selagem e apreensão, de forma cautelar, para a respetiva perícia técnica”.

A bomba de gasóleo já tinha sido sujeita a controlo metrológico este ano, “exibindo o selo de validade e de conformidade”.

Os factos foram comunicados ao Ministério Público por estarem em causa “fortes indícios do crime de especulação (delito antieconómico) e eventual crime de falsificação de notação técnica”.

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