Pós-seleções terrível: série negativa afeta Benfica e líderes das «Big-5»

17 abr 2023, 11:42
Desp. Chaves-Benfica (EPA/PEDRO SARMENTO COSTA, Lusa)

Encarnados têm três derrotas em quatro jogos, mas abril não está a ser um mês famoso também para Nápoles, Barcelona, Arsenal e não só

A paragem para as seleções não foi de todo benéfica para o Benfica, mas também para outros líderes dos campeonatos europeus.

O exemplo mais evidente de uma crise de resultados, após o regresso das datas FIFA, é mesmo o dos encarnados.

A equipa de Roger Schmidt, que por esses dias renovou contrato até 2026, viu a vantagem na liderança da Liga esfumar-se de 10 para apenas quatro pontos em duas jornadas apenas, além de comprometer seriamente a passagem às meias-finais da Liga dos Campeões.

Abril até começou bem para os líderes do campeonato, mas está agora a revelar-se um pesadelo. À vitória sobre o Rio Ave pela margem mínima, seguiram-se três derrotas consecutivas. Desde logo, com o FC Porto, na Luz, numa reviravolta no marcador, e agora em Chaves, com um golo nos descontos, que reabre a luta pelo título.

Pelo meio, o Benfica perdeu em casa com o Inter, por 2-0, na primeira mão da Liga dos Campeões, e tem em sério risco aquilo que muitos viam como uma acessível passagem às meias-finais da Champions.

A crise dos líderes pela Europa fora

Estes ciclos negativos pós-seleção afetam, porém, outras equipas europeias, em particular nas «Big-5».

Na Premier League, o Arsenal, que já antes da paragem foi afastado pelo Sporting da Liga Europa, averbou dois empates consecutivos e viu a vantagem sobre Man. City reduzir-se de oito para quatro pontos (tendo mais um jogo do que o adversário).

Em Itália, o Nápoles registou em abril uma vitória, um empate e uma derrota para a Serie A e a almofada pontual para a Lazio, segunda classificada, encurtou de 19 para 14 pontos, sendo, ainda assim, bastante confortável.

No entanto, os napolitanos foram goleados pelo Milan, por 4-0, na Liga. E voltaram a perder com os nerazzurri na primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões, tendo agora de virar a eliminatória em casa para alcançarem um apuramento histórico para as meias-finais.

Também goleado por 4-0, mas para a Taça do Rei, foi o Barcelona, que assim foi eliminado nas meias-finais. Na Liga, a vantagem é igualmente confortável, mas reduziu-se de 12 para 11 pontos em relação ao rival madridista, após dois empates consecutivos.

Diferentes são os contextos de Bayern e PSG, que têm dominado a Bundesliga e a Ligue 1. Ainda assim, os parisienses, já afastados das competições europeias, registaram uma derrota, frente ao Lyon, para a Liga Francesa, mas em virtude de duas outras vitórias aumentaram de sete para oito pontos a vantagem para o rival Marselha, que está no segundo lugar.

Na Alemanha, o Borussia Dortmund abriu o mês a perder dois jogos: entregou a liderança ao Bayern ao ser derrotado pelos bávaros (4-2) e logo a seguir foi eliminado da Taça pelo Leipzig.

O Bayern, que empatou na última jornada como Hoffenheim, até passou para a frente da Bundesliga, com uma vantagem de dois pontos sobre o Dortmund. Porém, a formação que entretanto trocou Nagelsmann por Tuchel no comando técnico também foi eliminada nos quartos de final da Taça da Alemanha, ao perder em casa com o Friburgo, e está em maus lençóis na Champions: foi derrotada pelo City em Manchester por 3-0 na primeira mão dos quartos de final.

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