Lage: «Passaram a ser 6 pequenos-almoços, Jota come por 3»

David Marques , Centro de treinos do Benfica, Seixal
2 fev 2019, 14:24

Treinador do Benfica diz que encarnados não ficaram forçosamente com menos soluções para o ataque após as saídas de Castillo e Ferreyra: «Temos cinco jogadores que podem fazer a posição.»

À margem da antevisão do Sporting-Benfica deste domingo à tarde, Bruno Lage fez uma espécie de rescaldo do mercado de janeiro.

Recorde-se que os encarnados viram sair quatro jogadores (Bruno Varela, Alfa Semedo, Castillo e Ferreyra), sendo que foram promovidos outros tantos jogadores à equipa principal: Zlobin, Ferro, Florentino e Jota.

O treinador do Benfica começou por abordar as saídas de duas unidades ofensivas, que teoricamentes reduziriam o número de opções para a frente de ataque.

«É uma pergunta interessante que vem no seguimento de outra na qual me perguntaram pelo Jonas. Nem vocês [n.d.r.: questão foi dirigida expressamente a uma jornalista da CMTV] contavam com o Castillo e o Ferreyra. Temos de ver o que é a felicidade dos jogadores e do rendimento dos jogadores no clube. E as duas coisas não estavam encontradas. Os jogadores não estavam felizes e queriam encontrar a felicidade. Os primeiros meses, que de um quer de outro, não estavam a corresponder. Penso que a solução encontrada foi a melhor para ambas as partes», começou por dizer Bruno Lage, referindo de seguida que o Benfica continua a ter soluções suficientes para alimentar o 4x4x2 resgatado nas últimas semanas.

«O dois [do sistema tático 4x4x2] não tem de significar dois pontas de lança. São dois avançados. E nós temos cinco jogadores que podem entrar nessa posição. E cada um deles oferece dinâmicas diferentes.»

Mais à frente, o técnico das águias identificou os jogadores com os quais conta para essa posição: «Rafa e Jota», disse depois de um dos jornalistas na sala ter lançado os nomes de Seferovic, João Félix e Jonas.

A fechar a conferência de imprensa, Lage abordou as promoções do quatro jogadores referidos da equipa B.

«Durante o dia de ontem [1 de fevereiro] disse-se que a equipa não se tinha reforçado. Quanto vale um jogador como Ivan [Zlobin], um jogador como o Ferro, um jogador como o Florentino e um jogador como o Félix [n.d.r.: Lage queria dizer Jota]? Para nós, eles são quatro, mas o que eu digo na brincadeira é que passaram a ser seis pequenos-almoços, porque o Jota come por três. Façam a contabilidade: quatro jogadores, cada um deles em cada sector e vejam o verdadeiro valor», rematou o treinador do Benfica.

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