As medidas de coação dos quatro detidos na Operação Picoas serão conhecidas na tarde desta quinta-feira
O Ministério Público pediu prisão domiciliária ou pagamento de 10 milhões de euros em caução para o cofundador da Altice Armando Pereiral, e prisão preventiva para Hernâni Vaz Antunes no âmbito da Operação Picoas.
Recorde-se que o cofundador da Altice está indiciado por 11 crimes, entre os quais seis de corrupção ativa e um de corrupção passiva no setor privado, quatro de branqueamento e crimes não quantificados de falsificação de documentos.
Em causa está, alegadamente, uma “viciação do processo decisório do Grupo Altice, em sede de contratação, com práticas lesivas das próprias empresas daquele grupo e da concorrência”, que apontam para corrupção privada na forma ativa e passiva. As autoridades destacam ainda que a nível fiscal o Estado terá sido defraudado numa verba “superior a 100 milhões de euros”.
As medidas de coação dos quatro detidos na Operação Picoas serão conhecidas na tarde desta quinta-feira.