Portas, Arnaut e César convidados para observadores das eleições de Angola

10 ago 2022, 18:45
Portas, Arnaut e Carlos César

NOTÍCIA CNN/TVI. Eleições legislativas em Angola marcadas para 24 de agosto

Paulo Portas, José Luís Arnaut e Carlos César foram convidados pelo governo de Angola para integrarem a missão de observação das próximas eleições legislativas, que estão marcadas para o próximo dia 24 de agosto, confirmou a CNN Portugal e a TVI junto de fontes próximas do processo.

Os portugueses integrarão uma missão internacional, cuja função será a de avaliar a legalidade, regularidade e transparência do ato eleitoral. Vários políticos, ex-governantes e figuras da cena internacional farão parte desta missão, sendo que apenas Portugal terá três representantes.

Além desta missão convidada pelo governo de Angola, tanto a União Europeia como a CPLP cedo mostraram disponibilidade para enviar missões de observação eleitoral a Angola.

Paulo Portas foi deputado, líder do CDS-PP e vice-primeiro-ministro no governo de coligação com o PSD, liderado por Pedro Passos Coelho; José Luís Arnaut foi deputado pelo PSD e ministro-Adjunto do Primeiro-Ministro Durão Barroso; Carlos César foi presidente do Governo Regional dos Açores e é o atual presidente do PS. Estes são apenas alguns dos cargos políticos da carreira de cada um, carreiras essas pontuadas por relações políticas com Angola.

Recorde-se que Paulo Portas e José Luís Arnaut estiveram presentes, em 2017, na tomada de posse de João Lourenço, que agora procura a reeleição. Na altura, foram dois dos quatro portugueses presentes, ao lado dos embaixadores Martins da Cruz e António Monteiro.

Agendadas para 24 de agosto, estas serão as quintas eleições gerais realizadas no país desde 1992, para as quais estão aptos a votar mais de 14 milhões de angolanos, incluindo residentes no estrangeiro. A 9 de julho, o Tribunal Constitucional de Angola aprovou a candidatura de oito forças partidárias, incluindo uma coligação e sete partidos políticos (MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, PHA e P-NJANGO).

Segundo a Lusa, no último ato eleitoral, em 2017, o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) obteve a maioria com 61,07% dos votos e 150 deputados, e a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola) conquistou 26,67% dos votos e 51 deputados. Seguiram-se CASA (9,44%), PRS (1,35%), FNLA (0,93%) e APN (0,51%).

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