O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte anunciou esta segunda-feira que Ana Paula Martins apresentou a demissão do cargo de presidente do conselho de administração
A presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, Ana Paula Martins, apresentou a demissão do cargo, anunciou esta segunda-feira a instituição, que integra os hospitais Santa Maria e Pulido Valente.
A notícia foi avançada pelo jornal Observador e confirmada pelo Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) num comunicado em que afirma que, "após profunda reflexão pessoal, a presidente do CHULN entende que o mandato para o qual tinha sido nomeada no início de 2023 se esgota com a extinção do Centro Hospitalar Lisboa Norte e a criação da ULS [Unidade Local de Saúde] e que não é elegível para dirigir este novo órgão".
Ana Paula Martins confirmou que não apresentará candidatura à presidência da Unidade Local de Saúde (ULS) Santa Maria, o novo modelo de organização que a partir de 1 de Janeiro de 2024 reunirá os hospitais de Santa Maria e Pulido Valente com Cuidados de Saúde Primários do Agrupamento de Centros de Saúde Lisboa Norte e Oeste (Mafra).
O CHULN sublinha no comunicado que "Ana Paula Martins nega categoricamente que na base desta decisão esteja qualquer discordância em relação à Direção Executiva do SNS, a quem agradece toda a cooperação institucional durante o seu mandato, que termina no final do presente ano”.
A presidente do CHULN sublinha que se manterá em funções e assegurará o regular funcionamento da instituição até à nomeação da equipa dirigente da ULS Santa Maria.
Ana Paula Martins, antiga bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, tinha assumido no dia 1 de fevereiro deste ano o cargo de presidente do conselho de administração do CHULN, constituído pelo médico Rui Tato Marinho, pelo diretor clínico, José Abrantes, enfermeiro diretor, e pelos vogais executivos André Ferreira e Catarina Baptista.
O conselho de administração foi proposto pelo diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde, Fernando Araújo, e designado por despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das Saúde e das Finanças, para um mandato de três anos.