O que fazer para evitar que o seu filho seja enganado no WhatsApp

28 nov 2023, 18:00

Depois do alerta das autoridades, saiba como pode ajudar o seu filho a usar o WhatsApp de forma segura

A Polícia Judiciária alertou esta terça-feira para o facto de contactos de crianças e jovens de escolas básicas e secundárias de várias zonas do país estarem a ser adicionados a grupos de WhatsApp onde são partilhados conteúdos pornográficos, pedindo redobrada atenção aos pais.

Mas como pode fazer para evitar que o seu filho seja enganado no WhatsApp?

Tendo em conta que o modus operandi consiste na criação de grupos WhatsApp em que são adicionados os contactos de crianças e jovens - que depois de aderirem são incentivadas a adicionar os seus contactos, alegadamente com o objetivo de superar o desafio de agrupar o maior número de elementos possível -, a Polícia Judiciária deixa várias recomendações aos pais e encarregados de educação:

  • Que estejam atentos à utilização do “WhatsApp” pelas crianças e jovens, designadamente com idade inferior a 16 anos (idade mínima para utilizar a aplicação na União Europeia) ao seu cuidado e que as alertem para recusarem convites de WhatsApp de contactos desconhecidos;

  • Que ativem o bloqueio dos convites efetuados por desconhecidos, na aplicação, conforme a imagem abaixo;

  • Que, caso detetem que os filhos integram ou integraram grupos desta natureza, procedam a capturas de ecrã das conversações dentro do grupo, que mostrem os contactos dos respetivos administradores e os conteúdos partilhados;

  • Que reportem e denunciem a situação às autoridades.

Como bloquear convites efetuados por desconhecidos

No entanto, a PJ deixa também recomendações aos professores e diretores dos Agrupamentos Escolares, pedindo-lhes que sempre que detetarem situações desta natureza informarem de imediato os pais e encarregados de educação e que façam a capturas de ecrã das conversações dentro do grupo, que mostrem os contactos dos respetivos administradores e os conteúdos partilhados e reportem a situação às autoridades.

Para além da Polícia Judiciária, também a Polícia de Segurança Pública já tinha lançado o alerta na comunidade escolar da Área Metropolitana do Porto sobre números de telemóveis de alunos que estão a ser adicionados a grupos de WhatsApp.

Perante o aumento do número de grupos, as associações de pais de escolas do distrito do Porto também enviaram mensagens por WhatsApp aos encarregados de educação a alertar para a situação.

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