Covid-19: Citigroup vai despedir funcionários não vacinados no final do mês nos EUA

Agência Lusa , NM
8 jan 2022, 00:05
Citibank do Citigroup

A instituição bancária estabeleceu 14 de janeiro como data-limite para os trabalhadores se vacinarem ou apresentarem uma isenção por motivos religiosos, médicos ou legais

O Citigroup, uma das maiores entidades bancárias dos Estados Unidos, vai despedir no final do mês os funcionários não vacinados contra a covid-19 que não apresentem uma justificação, revelaram esta sexta-feira diversos meios de comunicação norte-americanos.

De acordo com um documento interno divulgado esta sexta-feira, a instituição bancária estabeleceu 14 de janeiro como data-limite para se vacinarem ou apresentarem uma isenção por motivos religiosos, médicos ou legais, noticia a agência EFE.

Quem não estiver vacinado e falhar na apresentação de uma justificação ficará suspenso, sem remuneração, a partir de 15 de janeiro e será oficialmente despedido no final do mês, pode ler-se num documento que foi distribuído aos trabalhadores.

Uma fonte do banco, citada pelo The New York Times, referiu que mais de 90% dos cerca de 65 mil colaboradores do Citigroup nos Estados Unidos já estão vacinados.

O Citigroup, terceira maior entidade bancária dos EUA, é a primeira grande instituição financeira a demonstrar a intenção de despedir quem não estiver vacinado.

Em outubro, o banco já tinha revelado que ia exigir a vacinação a todos os funcionários, com base na portaria da administração liderada por Joe Biden que exige a imunização aos funcionários contratados pelo governo.

No entanto, o Citigroup não tinha divulgado na altura que ia optar pelo despedimento dos não vacinados.

A covid-19 provocou 5.470.916 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

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