Rússia expulsa diplomata adjunto da embaixada dos EUA em Moscovo

17 fev 2022, 17:41
Vladimir Putin (Alexei Nikolsky, AP)

A Rússia não forneceu detalhes sobre o porquê da decisão de expulsar o número dois da embaixada dos Estados Unidos

A Rússia expulsou esta quinta-feira o número dois da diplomacia norte-americana em Moscovo, o embaixador adjunto Bart Gorman. Washington diz tratar-se de um movimento "não provocado" e "um passo de escalada" na tensão.

“A ação da Rússia contra o nosso vice-chefe de missão em Moscovo não foi provocada, consideramos isto um passo de escalada e estamos a considerar a nossa resposta”, afirmou um porta-voz do Departamento de Estado.

A Rússia não forneceu detalhes sobre o porquê da decisão de expulsar o número dois da embaixada dos Estados Unidos.

Esta quinta-feira, o Presidente norte-americano, Joe Biden, avisou que a Rússia ainda pode invadir a Ucrânia em breve, no mesmo dia em que o governo de Moscovo ordenou a expulsão do número dois da embaixada dos Estados Unidos em Moscovo.

Falando na Casa Branca, Biden disse que Washington não viu ainda sinais de uma retirada das forças russas concentradas junto à fronteira com a Ucrânia e que os EUA têm "razões para acreditar" que a Rússia está "envolvida numa operação falsa para ter um pretexto para entrar” em território ucraniano.

"Todos os indícios que temos é que eles estão preparados para ir para a Ucrânia, atacar a Ucrânia", afirmou Biden em declarações aos jornalistas.

As tensões também aumentaram ao longo da linha que separa as forças ucranianas dos separatistas apoiados pela Rússia no leste do país, com as partes a acusarem-se mutuamente de bombardeamentos intensivos.

Os aliados da NATO acusaram a Rússia de enganar o mundo com "desinformação" ao dizer que tinha decidido o regresso de algumas tropas às suas bases.

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