REVISTA DE IMPRENSA || CP e Fertagus apontam o dedo às graves dos trabalhadores das empresas e das Infraestruturas de Portugal
Desde 2019 que o serviço ferroviário tem vindo a piorar quer em quantidade quer em qualidade: os comboios suprimidos são cada vez mais e quando não são suprimidos, chegam muitas vezes atrasados.
De acordo com o Jornal de Notícias, que cita a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, a deterioração dos transportes ferroviários é transversal a todos os serviços e aos dois operadores - CP e Fertagus - que apontam o dedo às graves dos trabalhadores das empresas e das Infraestruturas de Portugal.
Apesar do decair do serviço se verificar desde 2019, foi em 2023 que se registou um agravamento.
Na CP, em 2022, CP e Fertagus tiveram de suprimir 12 222 comboios. Já em 2023, dados de julho mostravam que greves e protestos já tinham levado a CP a suprimir mais de 22 mil ligações só no primeiro semestre.
