Campeões de quase tudo. E agora também dos campeões
O Manchester City venceu a Supertaça Europeia, ao derrotar o Sevilha no desempate por penáltis após empate a um golo ao fim dos 90 minutos.
A equipa de Pep Guardiola teve de anular uma desvantagem e momentos de desinspiração. Precisou também de Ederson Moraes ao melhor nível nos momentos em que a Supertaça parecia cair definitivamente para o lado dos espanhóis.
Sem Bernardo Silva (lesionado) e com Rúben Dias no banco, a equipa inglesa teve posse de bola esmagadora, mas depois de uma entrada mais incisiva percebeu-se que do outro lado estavam onze homens que viviam confortavelmente sem ela.
A solidariedade defensiva foi a base do conjunto de José Luis Mendilibar, que chegou à vantagem aos 25 minutos por En-Nesyri a passe do ex-Sporting Marcos Acuña.
Sem a base de sucesso da equipa do meio-campo para a frente – Bernardo e Kevin de Bruyne lesionados, Gundogan e Mahrez transferidos – os citizens foram uma equipa pouco criativa e essa condição pareceu acentuar-se nos minutos iniciais da segunda parte.
Com muito maior sentido prático, o Sevilha arrancava transições perigosas na direção da baliza de Ederson. O guarda-redes ex-Benfica e Rio Ave teve En-Nesyri duas vezes pela frente e levou a melhor em ambas.
A segunda aconteceu logo após o golo do empate dos citizens, que saiu da cabeça de Cole Palmer – bela exibição do jovem – mas foi pensado por Rodri.
O melhor City da noite – um mais aproximado do de 2022/23 – viu-se a partir dos 70 minutos. A partir daí, foi Bono a brilhar na outra baliza. Negou o bis a Palmer e nova oportunidade, já nos descontos, de Nathan Aké na fase de maior asfixia dos ingleses.
A final da Supertaça não teve prolongamento e avançou logo para a decisão dos penáltis, onde o Man City mostrou o acerto que lhe faltara há dias na Supertaça inglesa perdida para o Arsenal.
Aí, o equilíbrio manteve-se até à última tentativa da série: no quinto penálti do Sevilha, o ex-Sporting Gudelj acertou na trave.
O Manchester City é o campeão dos campeões.