12.ª edição da iniciativa da Porto Editora
«Saudade» foi a palavra do ano de 2020 na habitual votação promovida pela Porto Editora, recolhendo mais de 25 por cento dos votos dos cerca de 40 mil internautas que participaram nesta eleição, num ano marcado pela pandemia que ditou um afastamento social e separou famílias e amigos.
Uma palavra muitas vezes associada à alma dos portugueses, com difícil tradução para outras línguas, que recolheu 26,8 por cento dos votos e bateu outras palavras associadas à doença que marcou o ano, como a «covid-19» (24,4 por cento) e «pandemia» (17,03 por cento), que ficaram, respetivamente, em segundo e terceiro lugar, segundo os números revelados pela editora que organiza este evento desde 2009.
Fora do pódio ficaram palavras como «confinamento», «zaragatoa», «telescola», «discriminação», «infodemia», «digitalização» e, em último lugar, «sem-abrigo».
Esta foi, portanto, a 12.ª edição da iniciativa «Palavra do ano» e a votação decorreu entre os dias 1 e 31 de dezembro de 2020.
A palavra «Saudade», escolhida em 2020, sucede, assim, a «violência [doméstica]» (2019), «enfermeiro» (2018), «incêndios» (2017), «geringonça» (2016), «refugiado» (2015), «corrupção» (2014), «bombeiro» (2013), «entroikado» (2012), «austeridade» (2011), «vuvuzela» (2010) e «esmiuçar» (2009).
