Selecionador nacional admite que numa competição exigente essa questão pode ser mais difícil de mascarar
Na convocatória da Seleção Nacional para os dois jogos que encerram a campanha de apuramento para o Euro 2024 salta à vista a ausência de laterais-esquerdos canhotos como Raphael Guerreiro e Nuno Mendes, que estão lesionados e impedidos de dar o contributo para as partidas frente a Islândia e Liechtenstein.
Roberto Martínez destacou a importância de ter jogadores canhotos, mas explicou como tem contornado a questão.
«No último estágio trabalhámos uma estrutura tática em que usámos jogadores de ataque por fora como o Rafael Leão e, agora, temos o Bruma, o que dá equilíbrio e dispensa um lateral que jogue por fora. É uma solução tática», disse, vincando que Diogo Dalot e João Cancelo podem fazer os dois lados da defesa e, por isso, dar conta do recado
O selecionador nacional concordou, no entanto, que a ausência de laterais canhotos pode tornar-se num problema em patamares competitivos mais exigentes. «Com certeza que para um grande torneio como um Europeu é importante ter jogadores naturais para as duas posições», assumiu.
