Fernando Santos e o calendário: «Gostava que não fosse assim, mas isso não existe»

2 jun 2017, 13:25

Internacionais com poucos dias de férias entre o Euro2016, a Taça das Confederações e o Mundial2018

A maioria dos internacionais portugueses vão ter poucos dias de férias num espaço de três anos, depois do Euro2016, no verão passado, a Taça das Confederações, este ano, e o Mundial2018, no próximo, mas Fernando Santos diz que não pode fazer nada quanto a isso. O selecionador assume que é um problema, mas tem de respeitar o calendário e tentar gerir a situação.

«Preocupa a todos. Mas o que é vamos fazer? O melhor é não nos preocuparmos, porque se estivermos preocupados, não vamos fazer outra coisa. O que é que podemos fazer? Gostava que não fosse assim, mas isso não existe, é assim. Os calendários estão feitos, queremos estar no Mundial no próximo ano, por isso é que o jogo com a Letónia é fundamental neste período. Se vencermos este jogo e os outros quatro que faltam, vamos estar lá em 2018. Escusamos de estar a sofrer por antecipação, isso não serve para nada», referiu.

O selecionador diz que pode apenas tentar gerir o esforço de cada jogador, como, aliás, já fez na fase final do Euro2016. «Temos é que, perante o cenário que nos foi colocado, encontrar as melhores soluções para gerir a forma física dos jogadores, nós e os clubes. Foi o que já fizemos no Campeonato da Europa e é isso que vamos continuar a fazer», prosseguiu.

Rui Costa também criticou, há dias, a realização da Taça das Confederações entre o Campeonato da Europa e o Campeonato do Mundo. «Percebo muito bem, mas como já disse, a Taça das Confederações, zero. Depois do jogo com a Letónia podemos analisar essas questões. O que me interessa é preparar muito bem o jogo com a Letónia e ganhar o jogo contra a Letónia. Depois, a partir daí, analisamos o risco. Isto respeitando o Rui Costa que é meu amigo pessoal», comentou ainda.

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