Presidente da Câmara de Londres foi acusado por um antigo deputado conservador de estar sob o controlo de "islamistas"
Sadiq Khan tem sido ameaçado de morte por extremistas islâmicos, avança o jornal Guardian, que cita fonte próxima das medidas de segurança. A notícia surge dias depois do presidente da Câmara de Londres ter sido acusado por um deputado conservador de estar sob o controlo de "islamistas.
Segundo a mesma fonte, Khan tem ainda recebido ainda ameaças por parte da extrema-direita.
Perante o aumento do número de ameaças, o primeiro autarca muçulmano de Londres tem uma equipa de cerca de 15 agentes de proteção policial a protegê-lo 24 horas por dia.
O jornal adianta que, esta terça-feira, um homem se declarou culpado por ter feito ameaças contra Khan - quer de morte quer de danos graves. Christopher Massey, 52 anos, de Ipswich, telefonou duas vezes para a sala de controlo da polícia de Suffolk, no passado sábado.
Segundo as autoridades, a acusação contra Massey diz que, na chamada telefónica, este "transmitiu uma ameaça de morte ou de danos graves a outra pessoa, com a intenção ou a intenção de saber se um indivíduo que se deparasse com a mensagem recearia que a ameaça fosse concretizada".
Massey deverá ser condenado a 21 de março no tribunal de Ipswich pelas infrações previstas na Lei de Segurança Online de 2023.
No entanto, Massey não é o único suspeito das ameaças. Segundo uma fonte próxima do presidente da Câmara de Londres, "Sadiq enfrenta ameaças de uma grande variedade de fontes".
"A sua principal preocupação sempre foi a segurança da sua família e também que os jovens do seu meio se sintam desencorajados a entrar na vida pública", afirmou a mesma fonte.
O presidente da Câmara de Londres tem sido voz ativa contra o terrorismo islâmico, tendo-se manifestado publicamente contra o tema, como foi o caso em 2017, quando a cidade foi alvo de dois ataques jihadistas, o ataque a Manchester e quando um extremista de extrema-direita atacou os fiéis que saíam de uma mesquita londrina.
