Declarações de Rui Jorge, selecionador sub-21 de Portugal, em conferência de imprensa, após a vitória por 4-0 frente às Ilhas Faroé, no Estádio São Luís, em Faro, num jogo de qualificação para o Europeu de 2025.
[O que lhe pareceu esta vitória?]
Alcançámos o objetivo, em termos do triunfo, não totalmente em relação à qualidade com que nos conseguimos exibir.
Acabámos por melhorar na segunda parte. Sabíamos o que íamos encontrar, com uma defesa demasiado baixa. É fácil prever o que vamos encontrar; é mais difícil dar a volta à situação.
Claro que, quando e se marcássemos nas ocasiões que tivemos na primeira parte, o jogo poder-se-ia tornar mais aberto e simples de jogar.
Não aconteceu e tivemos de trabalhar mais, mas, quando o golo surgiu, as coisas acabaram por ser tornar mais simples.
[O que faltou na primeira parte para corresponder aos desejos do Rui Jorge?]
Faltou melhor qualidade de execução: falhámos passes que não devíamos ter falhado. Precipitámo-nos em alguns momentos, não tivemos dinâmica e intensidade em algumas segundas bolas.
É difícil quando o espaço não é muito conseguir um jogo fluído, mas acho que podíamos ter feito melhor.
[A seleção fica motivada para terça-feira com esta vitória?]
São seleções com valores diferentes. A qualidade dos jogadores das Ilhas Faroé não se compara com a qualidade dos nossos jogadores.
A Croácia [adversário de terça-feira] já estamos a falar de uma seleção com níveis idênticos ao nosso, jogadores de qualidade, mas é destes jogos que nós também gostamos para aferir a nossa qualidade.
[Houve quatro estreias: João Carvalho, Gustavo Sá, Chermiti e Martim Neto. Ficou satisfeito com o contributo destes jogadores?]
Mesmo em termos de treino, têm correspondido com qualidade. Marcámos quatro golos, três deles com jogadores que ainda pertencem à próxima geração e é sempre bom quando isto vai acontecendo porque eles se vão integrando.
Ajudaram a equipa quando entraram e isso é importante para todos.