"TAP teria mesmo de fechar e fazer uma companhia nova": Rui Rio explica o que faria

14 jan 2022, 15:17
Rui Rio (Paulo Cunha/Lusa)

O líder do PSD tem vindo a criticar a gestão da companhia aérea, considerando-a uma empresa que acumula prejuízos, que são depois pagos pelos portugueses

Rui Rio tem vindo a tecer duras críticas à gestão da TAP nos debates televisivos para as legislativas, marcadas para o próximo dia 30 de janeiro, considerando-a uma empresa que acumula prejuízos ao longo dos últimos anos, que têm sido pagos pelos impostos dos portugueses.

Em visita ao distrito de Santarém, no âmbito da campanha eleitoral das eleições legislativas, Rui Rio assinalou o "abanão fortíssimo" que a injeção de mais de três milhões de euros na companhia áerea significou para os contribuintes, estimando que a TAP continuará, ainda assim, ser "igual àquilo que sempre foi", ou seja, com o mesmo historial de prejuízos.

"No futuro, com um altíssimo grau de probabilidade, a TAP vai continuar de mão estendida ao contribuinte português. Por isso, o anterior Governo [de Passos Coelho] privatizou a TAP, e bem. O Governo de António Costa fez o contrário", indicou.

O que é que Rio teria feito?

Perante o "historial" de prejuízos da TAP nos últimos anos, Rui Rio esclareceu o que faria se estivesse no executivo em relação à gestão da companhia aérea: "No momento em que a TAP faliu completamente por força da pandemia, e uma vez que o historial da TAP é este, a TAP tinha mesmo de fechar e, se houver interesse da parte de privados, fazer ao lado de raiz uma companhia nova, como foi o que foi feito pelos outros países."

O líder do PSD quis explicar ainda "a dimensão" dos 3,2 mil milhões de euros de injeção na TAP, apontando para a receita anual do IRC em Portugal, que é de 5 mil milhões. 

Portanto, para Rui Rio, a solução passaria por, no momento em que a companhia aérea faliu, "fazer uma coisa nova, de raíz, sem vícios e sem problemas", insistiu.

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