Governo garante ter medidas para acelerar substituição de professores doentes

Agência Lusa , BCE
29 jan, 19:06
Matemática

A redução do tempo para o pedido de substituição de 30 para 12 dias foi uma das medidas apontadas pela tutela, bem como a possibilidade de as escolas completarem horários sempre que não há candidatos para os horários incompletos

O Ministério da Educação garantiu esta segunda-feira que existem medidas para acelerar a substituição de professores doentes, reagindo ao estudo que revelou que, em média, faltam diariamente 11 mil professores nas escolas.

“O estudo confirma o que tem sido recorrentemente afirmado pelo Ministério da Educação, que os principais problemas de falta de professores se prendem com a substituição de docentes em situação de doença”, afirmou o gabinete do ministério.

A tutela garante que tem implementado várias medidas para acelerar as substituições. A redução do tempo para o pedido de substituição de 30 para 12 dias foi uma das medidas apontadas pela tutela.

As escolas também podem agora completar horários sempre que não há candidatos para os horários incompletos, uma vez que menos horas de aulas significam salários mais baixos, o que pode impedir um professor de aceitar uma vaga.

O recurso mais rápido à contratação de escola, sempre que se verifica que não há candidatos nas reservas de recrutamento é outra das medidas recordadas esta segunda-feira pelo ministério.

Os números do absentismo divulgados esta segunda-feira podem parecer elevados mas, segundo Isabel Flores, estão em linha com a média dos restantes trabalhadores da Administração Pública.

Em Portugal, há cerca de 100 mil professores para ensinar mais de um milhão de alunos do ensino básico e secundário.

O estudo salienta que "nem todas as faltas representam dias em que os alunos não têm aulas, dado que neste conjunto estão contabilizadas as faltas de longa duração", ou seja, casos em que existe maior facilidade em substituir o professor.

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