Tem tensão alta? Agachamentos e pranchas são dos melhores exercícios que deve fazer

CNN Portugal , ARC
18 ago 2023, 09:00
Exercício físico (Pexels)

Estudos anteriores revelavam que os exercícios aeróbicos e cardiovasculares tinham os maiores benefícios para a travar e combater a tensão arterial, mas novas pesquisas apontam noutra direção

Já ouviu que a corrida e o ciclismo são alguns dos exercícios mais eficazes para baixar a tensão arterial? Os exercícios isométricos serão ainda melhores, diz um estudo publicado no British Journal of Sports Medicine.

Agachamentos na parede ou prancha são dois exemplos de exercícios isométricos que podem ajudar com a tensão arterial alta. Em causa estão exercícios estáticos, que não envolvem movimento e que usam e abusam dos músculos, de acordo com a Mayo Clinic, citada pela CNN Internacional. A carga extra é opcional, podendo ser realizados simplesmente com o peso corporal.

Prancha (Miriam Alonso/Getty Images)

"No geral, o treino de exercícios isométricos é o modo mais eficaz de reduzir a pressão arterial sistólica e diastólica", afirma o professor de fisiologia cardiovascular e coautor do estudo, Jamie O’Driscoll. A tensão arterial sistólica é aquela que mede “a força com que o coração se contrai e ‘expulsa’ o sangue do seu interior”, lê-se no site da CUF, enquanto que a diastólica se refere “à medição da pressão quando o coração relaxa entre cada batimento”.

Agachamento na parede (Mikhail Nilov)

De acordo com o estudo, estes exercícios ultrapassam os aeróbicos e os cardiovasculares, como a corrida ou o ciclismo, no que toca aos benefícios para a travar ou prevenir a tensão arterial. "As reduções da pressão sanguínea após o treino de exercício aeróbico foram de 4,49/2,53 mmHg; 4,55/3,04 mmHg após o treino de resistência dinâmica; 6,04/2,54 mmHg após o treino combinado; 4,08/2,50 mmHg após o HIIT; e 8,24/4 mmHg após o treino de exercício isométrico".

Embora correr seja mais benéfico para a pressão diastólica, os exercícios isométricos foram, garantem os investigadores, os que conseguiram as maiores reduções tanto na tensão arterial diastólica como na sistólica, na revisão de 270 estudos mais antigos com mais de 15 mil participantes.

Os autores do estudo publicado no British Journal of Sports Medicine deixam ainda um apelo para que a investigação que desenvolveram seja usada como base para futuras indicações sobre exercícios de prevenção e redução para a tensão arterial.

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